OE2022: Medina diz que “Portugal precisa de um orçamento que seja uma força estabilizadora da economia”

Fernando Medina, o novo Ministro das Finanças do Governo de António Costa, apelou esta terça-feira na Assembleia da República durante a discussão da proposta do Orçamento do Estado para 2022 (OE 2022), à necessidade de um orçamento “que seja uma força estabilizadora da economia”.

“Portugal precisa de um orçamento que seja uma força estabilizadora da economia, que mitigue os impactos da inflação, em particular sobre os setores e cidadãos mais vulneráveis, e que reforce os pilares de confiança e resiliência da nossa economia”, disse Fernando Medina.

O Ministro da Economia reforçou que o país precisa de um orçamento que promova o crescimento e o investimento, que permita mitigar a inflação e os seus efeitos, que aposte no reforço dos investimentos e nos rendimentos, e que se foque nas “contas certas” na economia e nas finanças.

“Reduzir o défice e a dívida são ativos indispensáveis para um país como o nosso, um dos mais endividados da Europa, num contexto de incerteza e em vésperas de uma provável alteração da política monetária com a subida das taxas de juro”, sublinhou Medina.

A proposta apresentada pelo executivo tem por base as medidas propostas pelo anterior Governo aquando do chumbo do orçamento em finais de 2021, incluindo agora uma nova revisão das medidas de acordo com o cenário macroeconómico.

Entre revisões da taxa de crescimento do PIB, passando por alterações ao IRS e IRC, a proposta que será debatida na generalidade nos dias 28 e 29 de abril, sendo que a votação final global será realizada a 27 de maio, por forma a que o OE2022 entre em vigor a 1 de julho.

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