Novos investidores da Vodafone dizem estar satisfeitos com participação minoritária passiva. Mas não excluem passar para a linha da frente

Esta segunda-feira, dia 16 de maio, a empresa de telecomunicação dos Emirados Árabes Unidos, a Etisalat, anunciou que tinha adquirido uma participação de 9,8% na Vodafone, por 4,4 mil milhões de dólares (4,22 mil milhões de euros), passando a ser o maior acionista da Vodafone.

De acordo com a ‘Reuters’, o CEO da Etisalat, Hatem Dowidar, confessou que não tem planos para ser um investidor muito ativo, contentando-se, pelo menos por agora, com uma posição minoritária na operadora britânica e sem assumir cargos no conselho de administração. Contudo, essa postura poderá tornar-se mais agressiva.

O mesmo órgão de comunicação social avança que o Cevian Capital, o maior fundo de investimentos da Europa, de acordo com o ‘Financial Times’, tem pressionada a Vodafone para abandonar negócios menos lucrativos, consolidar mercados-chave e aumentar a presença de empresas de telecomunicações na administração.

Os planos do Cevian Capital podem vir a exigir que o mais recente investidor assuma uma posição mais ativa na Vodafone.

A Etisalat, aponta a ‘Reuters’, tem cerca de 600 milhões de dólares (cerca de 575 milhões de euros) em lucro líquido e uma capacidade financeira significativa para realizar mais investimentos numa Vodafone que tem pecado por um crescimento marginal, que tem deixado os seus investidores descontentes com a prestação da operadora de telecomunicações.

Informações avançadas pelo ‘Financial Times’ dão conta de que a Etisalat, com quase 10% das ações da Vodafone, detém agora uma maior participação do que o fundo de investimentos BlackRock (3,51%), a Norges Bank Investment Management (3%), o Vanguard Group (2,99%) e a HSBC Global Asset Management (1,41%).

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