Nas europeias vai poder votar onde quiser (sem ter de avisar antes). E há mais novidades

No próximo dia 9 de junho, os 10,8 milhões de eleitores portugueses terão a oportunidade de participar nas eleições para o Parlamento Europeu em qualquer mesa de voto do país, sem necessidade de inscrição prévia. Esta inovação foi possibilitada pela informatização dos cadernos eleitorais.

Pela primeira vez, os eleitores poderão exercer o seu direito de voto em qualquer zona do país, eliminando a necessidade de pedido prévio. Além disso, os portugueses residentes em países da União Europeia terão a oportunidade de votar presencialmente nas representações diplomáticas nos dias 8 e 9 de junho.

Processo digital
Basta o eleitor deslocar-se à mesa de voto, apresentar o cartão de cidadão e este documento é utilizado para dar baixa do voto do eleitor em questão na aplicação informática. O sistema regista o voto do eleitor, de forma a que este seja repetido.

Técnicos informáticos nas mesas de voto
Outra novidade é a presença de técnicos de informática nas mesas de voto, para dar apoio na utilização dos equipamentos informáticos, e para resolver eventuais problemas de indisponibilidade do sistema ou no acesso. Cada mesa de voto terá dois computadores, ligado pela Rede Nacional de Segurança Interna.

Documentos necessários
Para votar na freguesia onde está recenseado, basta mostrar um documento oficial com uma fotografia atualizada.
Já quem vota numa freguesia diferente da que está recenseado terá mesmo de apresentar o cartão de cidadão, obrigatoriamente.

Voto por telefone
No caso de alguma falha do sistema, o registo do voto pode ser feito por telefone. Foi criado de propósito para o efeito um sistema de atendimento automático, que garante segurança e funcionalidades dos cadernos eleitorais digitais.

Neste caso, a chamada gravada e o membro da mesa identificado através de um código de credenciação próprio. O membro da mesa telefona e dá baixa do voto.

Poupança de 6,6 toneladas de papel
A informatização dos cadernos digitais permite que o voto seja feito sem recurso às pesadas listas em papel. No total, representará uma poupança de 6,6 toneladas de papel, qualquer coisa como mais de 1600 resmas que, empilhadas, atingiriam 132 metros de altura.

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