MSC Cruzeiros com o navio ‘Euribia’: redução da pegada ambiental chega ao setor dos navios cruzeiro
No atual cenário mundial onde o tema central são as alterações climáticas e a redução das emissões, os media têm dado maior destaque ao setor automóvel mas o certo é que o setor da aviação e marítimo também estão na linha da frente para cumprir as mesmas metas. Por muitos motivos! Um deles pelo próprio posicionamento da marca mas também devido a um consumidor cada vez mais participativo, exigente e interveniente neste domínio.
É disso exemplo o navio da MSC Cruzeiros – o ‘MSC Euribia’ – que em escala por Lisboa nos permitiu conhecer melhor as diferenças face aos navios tradicionais. A empresa construiu este navio (o segundo) onde o foco continua a ser o mesmo que a empresa segue há muito tempo – a redução da pegada ambiental – que, em junho de 2023, efetuou a primeira viagem da indústria com zero emissões de gases com efeito de estufa movido a gás natural liquefeito (LNG).
Segundo Pierfrancesco Vago, Executive Chairman Cruise Division do MSC Group: “… constitui mais um passo significativo na nossa viagem rumo à descarbonização e demonstra, acima de tudo, o prolongamento do nosso compromisso”.
Para tal a marca adquiriu 400 toneladas de bio-LNG para mostrar o seu compromisso com a implementação de combustíveis renováveis e medidas de transição energética para a viagem de zero emissões. A navegação com zero emissões utilizou o bio-LNG através de um sistema de balanço de massa, e toda a cadeia de abastecimento estava em total conformidade com a Diretiva da União Europeia relativa às Energias Renováveis, vulgarmente conhecida como RED II.
Este navio da MSC Cruzeiros foi o segundo da empresa a ser movido a LNG (Gás natural liquefeito), o combustível marítimo mais limpo atualmente disponível em escala, apresentando uma variedade de tecnologias e soluções ambientais de vanguarda que minimizam o impacto atmosférico e no ambiente marinho, incluindo sistemas avançados de tratamentos de águas residuais e gestão de resíduos. Foi também concebido com o futuro em mente, permitindo incorporar facilmente futuras inovações no âmbito da sustentabilidade, tais como combustíveis sintéticos neutros em carbono e outros combustíveis alternativos, logo que estejam disponíveis em escala.
Atualmente e, segundo a marca, este tipo de navios a LNG emite menos 44% de emissões de gases com efeito de estufa por dia e por passageiro quando comparado com navios construídos há apenas 10 anos.
Para percebermos a preocupação com a sustentabilidade que também no setor marítimo se pode operar, este tipo de navios utiliza sistemas de redução catalítica para redução do ruído subaquático, além de outros sistemas de eficiência energética – ao nível do design do navio, iluminação, sistemas de aquecimento ou, por exemplo, energia de costa para ligar o navio às redes locais enquanto estiver nos portos e evitar maior poluição.
Na apresentação da marca no Porto de Lisboa ficou patente pelos vários intervenientes do grupo, nacionais e internacionais, que a equação de uma marca atualmente não abrange somente prestar o melhor serviço ao cliente ao nível da experiência a bordo ou nas excursões mas que a sustentabilidade passou a ter de estar no centro das decisões.