Movimento Defender Portugal sai esta tarde para a rua: Lisboa, Porto e Faro recebem manifestações para exigir que seja reposto o Brasão de Armas de Portugal
O Movimento Defender Portugal realiza esta quarta-feira diversas manifestações em várias cidades portuguesas para “mostrar a indignação pelo atual estado da nação”.
Assim, para Lisboa, a concentração está agendada para as 13 horas, no Marquês de Pombal, ao qual se segue uma marcha para a Assembleia da República, através do Rato e Rua de São Bento. Já no Porto, a reunião é feita também às 13 horas, no topo Norte dos Aliados. Por último, em Faro, diante da Câmara Municipal local, igualmente às 13 horas.
De acordo com o manifesto do grupo cívico, “são já muitos os motivos para que os cidadãos se manifestem na rua”.
“Na educação, a identidade de género, com a contraproducente medida dos WCs mistos e a inclusão nos programas educativos da aprendizagem prematura de assuntos de cariz sexual, assim como o colapso do SNS que ao longo de anos se vem a deteriorar e a provocar mortes prematuras, bem como a justiça, rodeada de suspeitas, que colocam em causa a sua isenção, são mais do que motivos para tal”, explicou o grupo cívico.
A classe política também é alvo de críticas, com os “sucessivos escândalos, o assalto aos paióis de armas de Tancos que até hoje nada sabemos, as investigações ao incêndios de Pedrógão Grande e os de 15 de outubro de 2017, os maiores do Mundo, que provocaram muitas mortes de cidadãos e um dano territorial e social imensurável, o caso do SIRESP e dos Kamov, os vários casos que envolvem a Banca”.
No entanto, o principal foco de discórdia está no “símbolo da República Portuguesa – Brasão de Armas de Portugal”, que o grupo exige que “seja reposto em todos os locais de onde foi retirado e substituído por figuras geométricas”. “Está em causa a nossa identidade e honra, e tal é intolerável. Consideramos um atentado contra a nossa honra enquanto país soberano, que conta com uma história rica em valores cultura e tradições únicas no mundo”, finalizou.