Mona Lisa, roadies ou entusiastas do teatro: Donald Trump descreve os seus fiéis apoiantes de uma forma original

O antigo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, comparou os seus apoiantes às pessoas que vão ao Museu do Louvre, em Paris, ver a Mona Lisa, de Leonardo da Vinci. Em entrevista ao canal de TV ‘S4C’ em língua galesa, com sede em Cardiff, o antigo ocupante da Casa Branca falou sobre os fãs dedicados que frequentam a maioria dos seus comícios, seguindo-o por todo o país.

“Há pessoas que vão para a Mona Lisa – eles amam a Mona Lisa e veem-na centenas e centenas de vezes e fica melhor a cada vez”, precisou Trump, ao explicar como consegue atrair multidões. A Mona Lisa está em exibição no museu desde 1797 e é declaradamente uma das pinturas mais visitadas do mundo, com 10 milhões de pessoas a visitá-la todos os anos.

Donald Trump, que em novembro anunciou a sua candidatura para as eleições presidenciais de 2024 nos Estados Unidos, está atualmente em campanha e em luta com o seu principal rival republicano, o governador da Flórida, Ron De Santis, para garantir a indicação do partido. As sondagens colocam-no muito à frente do adversário: é a primeira escolha para mais de 50% dos eleitores republicanos nas primárias, com 30 pontos de vantagem.

O candidato presidencial também comparou os seus apoiantes aos ‘roadies’. “Há pessoas que seguem as bandas de rock e ouvem as mesmas músicas indefinidamente”, explicou, afirmando também que a sua base de fãs é semelhante aos entusiastas do teatro que vão “a uma peça da Broadway para a ver 20 vezes”, sustentando que reconhece os mesmos participantes em cada comício e que por vezes chegam “três ou quatro dia antes”.

Para Trump, há cerca de 20 assuntos nos seus discursos. “Posso contá-los de maneiras diferentes e às vezes faço isso – muitas vezes. Mas eles só querem ouvir de novo e de novo.”

A entrevista faz parte de um documentário chamado ‘Trump: Byd Eithafol’ (‘Trump: An Extreme World’), que é sobre a base de fãs de Trump. Segundo o tabloide britânico, a entrevista deveria acontecer em Mar-a-Lago, de Donaldo Trump, na Flórida, e que a sua equipa insistiu que ele só poderia ser questionado sobre a ascensão de seu “movimento MAGA”.

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