Ministro reúne-se hoje com diretores de escolas: Coimbra vai ser palco de protestos dos professores

O Ministro da Educação desloca-se hoje a Coimbra para uma reunião com diretores de escolas e de agrupamentos de escolas de todo o país, informou a Fenprof – Federação Nacional de Professores. Esta reunião, com início às 10 horas, vai decorrer no Convento de São Francisco e decorre numa altura em que “as medidas e ações que venham a ser anunciadas já deveriam estar a decorrer”.

Em comunicado, a Fenprof considerou que “este atraso na preparação do ano letivo obrigará alguns professores a passarem o período de férias a trabalhar. Porém, este é também o momento em que existe um enorme atraso na saída dos resultados dos concursos, bem como do procedimento concursal da Mobilidade por Doença. As escolas não sabem, então, com o que contam”.

“No caso dos concursos, calcula-se que cerca de 50% das vagas para vinculação dinâmica não se preencham, o que poderá originar atraso na colocação dos professores necessários antes de 1 de setembro. Por outro lado, para além da resistência do ME em alterar o desajustado e inumano regime de Mobilidade por Doença, há uma enorme passividade na resolução do grave problema da falta de professores: não serão medidas com alcance imediato, como a redução dos requisitos mínimos para a docência, que irão dar resposta a este problema”, acusou o sindicato.

A luta dos professores foi intensa ao longo do último ano letivo. Entre as reivindicações estão “a valorização da profissão, com a recomposição da carreira (contando o tempo de serviço e eliminando vagas e quotas), a eliminação da precariedade, a regularização dos horários de trabalho e melhoria de outras condições ou o rejuvenescimento da profissão. Lamenta-se que o ministro mantenha posição fechada quanto à discussão e assinatura de um protocolo negocial para a legislatura”.

Por fim, Coimbra vai ser palco, durante a reunião, de uma ação de protesto de dirigentes e delegados sindicais, bem como diversos ativistas, para exigir a resolução dos problemas. “Os professores confrontarão o ministro e esperam que haja a disponibilidade negocial que até agora não existiu para atacar as dificuldades por que passam os professores e educadores”, finalizou.






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