Microsoft aponta o dedo a Bill Gates sobre escândalo sexual

O Conselho de Administração da Microsoft abriu, no final de 2019, uma investigação contra o seu fundador, Bill Gates, para apurar se o milionário tinha efetivamente tido relações sexuais com uma colaboradora da empresa, revela o ‘The Wall Street Journal’.

A cúpula da empresa contratou inclusive uma sociedade de advogados, para que esta funcione como uma espécie de conselho disciplinar, durante o decorrer do processo.

Confrontada com as alegações do jornal nova-iorquino, a Microsoft reconheceu o caso, adiantando em comunicado que “em 2019 tivemos conhecimento de que Bill Gates tentou começar, em 2000, um caso de natureza sexual, com uma das nossas funcionárias”.

“Face a isto, uma comissão do Conselho (da Microsoft) pediu ajuda a um escritório de advocacia para iniciar uma investigação interna e esforçou-se por apoiar a colaboradora”, pode ainda ler-se no documento enviado ao jornal.

Depois do início da investigação, que, ao que tudo indica, ainda está a decorrer, Gates abandonou a sua cadeira no conselho de administração do gigante informático em março de 2020.

O gabinete de Gates recusa, no entanto, em declarações enviadas ao WSJ, qualquer ligação entre a decisão do magnata e filantropo de abandonar o cargo e as referidas alegações de cariz sexual, mas admite que há mais de 20 avos “houve um caso que terminou amigavelmente”.

Esta notícia surge na mesma altura em que o ‘New York Times’ acusa um dos homens mais ricos do mundo de ter assediado várias funcionárias da Microsoft e da Fundação Bill & Melinda Gates.

No início deste mês, um dos casais milionários mais conhecidos do globo anunciou o divórcio, ao fim de 27 anos de matrimónio.

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