“Mártir de trabalho”: Saiba quais são os 5 traços que marcam este perfil

A Adecco listou os cinco traços que permitem identificar os mártires de trabalho, apresentando soluções para alterar esta forma de estar no trabalho, que prejudica gravemente a saúde mental dos profissionais.

Ora veja:

 

1- Faz pressão sobre si próprio para estar constantemente disponível

De acordo com a Adecco, este tipo de profissional normalmente confunde a ambição com o número de horas que trabalha.

“Se sente a constante necessidade de mostrar ao seu líder de equipa e colegas de trabalho que está a fazer horas extra, quer seja para usar plataformas digitais de comunicação de trabalho durante as férias, responder a um e-mail à uma da manhã, ou ir escritório em dias de folga, é um exemplo típico da postura de um mártir”, alerta a consultora, sublinhando que em vez de impulsionar a carreira, está por outro lado a prejudicar-se a si próprio.

Para contrariar esta tendência, é importante mudar as prioridades e concentrar-se nos pontos mais importantes da agenda de trabalho, aqueles que são importantes para todos na empresa.

A consultora explica que é importante ser claro quanto às prioridades do seu líder e alinhe o seu trabalho conforme essa lista.

“Todos reconhecerão e valorizarão o tempo que se despende a trabalhar nos projetos mais relevantes para a organização. Em última análise, é a qualidade e eficácia do trabalho que conta, e não o número de horas trabalhadas”, explica a Adecco.

É também fundamental marcar na agenda um tempo livre todos os dias e aprender a controlar a frequência com que se consulta o e-mail.

 

2- Sente frequentemente níveis elevados de stresse

Por norma, os mártires do trabalho têm mais stress no local de trabalho em comparação com os seus colegas, dado que costumam sacrificar as suas necessidades físicas, emocionais e psicológicas.

Os níveis elevados de stresse no trabalho contribuem para uma saúde precária, más decisões e esgotamento. Não só a saúde mental, como também a física, são brutalmente impactadas e a aparência costuma espelhar esse estado geral de debilidade”, é outro dos alertas da Adecco.

Para combater o stress, tente praticar uma atividade lúdica e torná-la num evento regular da sua rotina, de forma a encontrar um interesse no qual poderá colocar a sua energia para contrariar a sua personalidade obsessiva, como meditação, dança, caminhada, jardinagem, puzzles.

 

3- Não confia totalmente nos seus colegas de trabalho para fazer o seu trabalho

Segundo a Adecco, este tipo de perfil não costuma confiar totalmente nos colegas para fazer o seu trabalho.

“Esta é uma das razões pelas quais o seu trabalho é tão demorado e stressante? Está basicamente a fazer o trabalho de outra pessoa, ou duas, ou três?”, questiona a consultora, aconselhando a fazer uma avaliação sobre esta questão.

Geralmente, este tipo de profissional acredita que é a única pessoa na empresa que pode fazer o seu trabalho e, muitas vezes, pensa que pode fazer outros trabalhos melhor do que os seus colegas.

“Para se sentir confortável a pedir ajuda, tente a terapia de conversa; pode ajudá-lo não só com problemas de trabalho, mas também com a compreensão de outras partes da sua vida onde possa estar a substituir-se a outras pessoas. Se a culpa levar a melhor sobre si, a terapia pode também ensiná-lo a impor limites e a deixar de lado problemas e tarefas que nem sequer eram suas”, é outro dos conselhos da Adecco.

 

4- Pensa que pedir ajuda o faz parecer inepto

Segundo a Adecco, os mártires do trabalho costumam ter menos ajuda dos colegas ou do seu líder, ainda que dela necessitem.

“Provavelmente, associa um pedido de ajuda à inépcia no trabalho. A verdade é que irá ficar sufocado se não enviar um S.O.S. ao seu líder que, pelo seu silêncio, pode ser levado a pensar que está tudo bem e que não o prejudicará se lhe atribuir mais tarefas. Pare, respire e peça ajuda antes que a situação fique descontrolada”, explica a consultora.

Assim, a solução passa por perguntar ao líder se pode adjudicar um colega de trabalho para o ajudar nas tarefas de rotina, para que se possa concentrar nas mais importante, promovendo o envolvimento desses colegas colegas de trabalho.

 

5- Os seus esforços extra parecem não compensar

De acordo com a Adecco, os esforços extra destes profissionais muitas vezes não lhes permitem ganhar tanto dinheiro como os colegas que tiram férias, trabalham horas normais de trabalho e criam limites de separação na vida pessoal/trabalho.

“A solução é abordar este assunto nas suas reuniões regulares com a chefia: prepare uma lista das suas realizações e peça um momento para discutir o seu desempenho. Se o seu líder lhe der um feedback positivo, pergunte sobre a possibilidade de um aumento ou promoção. Se não o pedir, nunca o conseguirá”, considera a Adecco.

 

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