Mark Zuckerberg está mais rico: Fortuna sobe 11 mil milhões à boleia do Facebook
A Meta, a empresa-mãe de plataformas como o Facebook, o Instagram e o WhatsApp, apresentou esta quinta-feira resultados trimestrais que ficaram aquém das expectativas dos analistas, com uma quebra de 21% dos lucros em termos homólogos, para cerca de 7,4 mil milhões de dólares (perto dos 7,1 mil milhões de euros). Contudo, o aumento do número de utilizadores do Facebook veio trazer alguma luz a resultados que desiludiram.
A ações da Meta subiram 17,6%, no dia 28 de abril, um aumento motivado pela capacidade que o Facebook, que muitos observadores podiam ter tido como uma plataforma moribunda à sombra da concorrência, teve para fazer crescer a sua base de utilizadores únicos mensais em 3%. Foi também registado um aumento de 4% de utilizadores ativos diários face aos primeiros três meses de 2021, com uma média de 1,96 mil milhões de utilizadores diários para o passado mês de março. No total das suas redes sociais, a Meta registou uma subida de 6% no primeiro trimestre deste ano.
De acordo com a ‘Bloomberg’, a fortuna pessoal de Mark Zuckerberg, líder da Meta, disparou 11 mil milhões de dólares (cerca de 11,4 mil milhões de euros), estando agora avaliada em 73,6 mil milhões de dólares (cerca de 69,6 mil milhões de euros). Essa subida de mais de 17% fez Zuckerberg saltar seis lugares na lista da ‘Bloomberg’ dos mais ricos do mundo, para o 12.º lugar, embora na lista da ‘Forbes’ ainda se mantenha na 15.ª posição.
A Meta tem enfrentado uma dura concorrência por parte de novas plataformas como o TikTok, e, apesar da subida recente do seu valor de mercado, a ações já desceram este ano 39%. Avança a ‘CNN’ que a gigante do mundo digital referiu que a guerra na Ucrânia teve um impacto significativo no negócio, depois de o Facebook e o Instagram terem sido bloqueados por Moscovo em março.