Lucros da REN aumentam 2,8% para 119 milhões de euros em 2019
Os lucros da REN – Redes Energéticas Nacionais aumentaram 2,8% no ano passado, para 118,9 milhões de euros, em termos homólogos, graças à melhoria dos resultados financeiros e operação no Chile, divulgou, esta quarta-feira, a empresa.
De acordo com a REN, o resultado líquido recorrente atingiu os 144,8 milhões de euros, um crescimento de 5,5%, face a 2018.
Já o custo médio da dívida “mantém a redução iniciada em 2013: em 2019 ficou nos 2,1%, em comparação com os 2,2% de 2018. Apesar deste cenário favorável, o pagamento da CESE (contribuição extraordinária sobre o sector energético) continua a ter um importante impacto nos resultados da REN, tendo a taxa efetiva de imposto subido para 40%”, adiantou o grupo na mesma nota.
A dívida líquida do grupo “aumentou 6,5% para 2,826 mil milhões de euros devido à aquisição da [chilena] Transemel em outubro”, indicou a empresa.
Já o EBITDA (resultados antes de impostos, juros, amortizações e depreciações) atingiu os 486,2 milhões de euros, uma redução de 1,2% (6 milhões de euros), resultante de uma mais baixa remuneração do RAB [base regulada de ativos]”, que baixou 11,4 milhões de euros, devido à “redução das taxas de juro das Obrigações de Tesouro e da Base de Ativos Regulada.
Ainda assim, de acordo com a REN, estes “valores foram parcialmente compensados pela melhoria dos resultados da Electrogas e pela consolidação da Transemel”.
Já o capex (investimento) e as transferências para exploração “aumentaram 66,6 milhões de euros e 102,2 milhões de euros, para 188,6 milhões de euros e 190,6 milhões de euros respetivamente”, sendo que “o sector da eletricidade representou 74,7% e 79,6% do total, respetivamente”, de acordo com o comunicado.
A dívida líquida da empresa aumentou 6,5% para 2,82 mil milhões de euros, face a 2018.
A REN recordou que “2019 ficou marcado pela aquisição da chilena Transemel, que se juntou ao investimento feito em 2017 em 42,5% da Electrogas”, segundo a mesma nota.
A empresa informou ainda que tendo em conta dos resultados de 2019, vai propor, numa assembleia-geral de acionistas marcada para 07 de maio, o pagamento de um dividendo de 17,1 cêntimos por ação.