JMJ. Gabinete coordenador do projeto ainda funciona um ano depois e com custos crescentes: equipa de Sá Fernandes custa 1,7 milhões de euros

Apesar do fim da Jornada Mundial da Juventude (JMJ), a 6 de agosto de 2023, em Lisboa, o gabinete de José Sá Fernandes continua em funcionamento, revela esta quinta-feira o ‘Correio da Manhã’: o ex-vereador da Câmara Municipal de Lisboa foi nomeado por António Costa, em 2021, como coordenador do grupo de projeto da JMJ e ainda se mantém em funções: até ao final do mandato, a 31 de dezembro deste ano, o gabinete vai custar mais de 1,7 milhões de euros.

Deste valor, mais de 1,3 milhões de euros dizem respeito a remunerações dos nove elementos da comissão técnica, que desde o fim da visita papal tem trabalho no projeto de requalificação da zona ribeirinha oriental de Lisboa, espaço integrado no concelho de Loures, na zona da Bobadela.

As despesas deste grupo de trabalho constam na Conta Geral do Estado (CGE) de 2021, 2022 e 2023, e no Orçamento do Estado de 2024 e os valores em questão não pararam de subir: em 221, os encargos foram de 185 mil euros, sem qualquer referência a remunerações; já em 2022, ultrapassou os 317 mil euros, dos quais 253 mil dizem respeito a salários; 2023 registou uma despesa de 615 mil euros, com 530 mil em encargos de remunerações; para 2024, está prevista uma despesa superior a 597 mil euros, com 523 mil respeitantes a remunerações.

Os vencimentos brutos mensais dos membros da equipa de Sá Fernandes variam entre cerca de 2.297 e 4.977 euros. Nestes valores estão incluídos salário-base, despesas de representação ou suplemento remuneratório e subsídio de refeição.






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