Inflação e receios de recessão prejudicam jovens multimilionários: Apenas 10 têm menos de 40 anos no ranking “The Forbes 400 2022”

Já não é tão fácil como era anteriormente ser jovem e rico e as perturbações no mercado das criptomoedas e da tecnologia vieram prejudicar ainda mais a situação dos jovens empreendedores que querem ter as fortunas nos principais rankings.

No ano passado, a pandemia veio fazer com que o património dos multimilionários disparasse, mas este ano muitos jovens multimilionários já viram as suas fortunas recuar nos rankings devido ao aumento da inflação e aos receios de recessão em várias indústrias, desde a tecnologia aos negócios de carros usados.

Na lista “The Forbes 400 2022”, dos americanos mais ricos, há apenas 10 multimilionários,  uma queda face aos 15 do ano passado.

A publicação explicou que a muito acentuada do valor das criptomoedas retirou dezenas de mil milhões de dólares em fortuna dos multimilionários relacionados com estes ativos, incluindo do co-fundador e CEO da Coinbase Brian Armstrong, que perdeu quase 9 mil milhões de dólares (cerca de 9,18 mil milhões de euros) só no ano passado, uma vez que o valor da sua exchange de criptomoedas recuou 75% de uma capitalização de mercado de 60 mil milhões de dólares (cerca de 61,2 mil milhões de euros) para 15 mil milhões de dólares (cerca de 15,3 mil milhões de euros). O outro co-fundandor, Fred Ehrsam, saiu totalmente da lista.

Como se pode ver no gráfico, Mark Zuckerberg é o multimilionário “jovem” com a melhor posição dos 10, ocupando o 11º lugar no ranking global.

Por fim, é de notar a entrada de apenas um novo jovem na lista deste ano, Gary Wang, co-fundador e CTO da FTX que, juntamente com o outro fundador da empresa, Sam Bankman-Fried, lideram a lista de multimilionários mais jovens deste ano.