Incêndio na Serra da Estrela: 11 feridos, 2 casas destruídas e 2 carros danificados, avança Proteção Civil
Relativamente ao incêndio que grassa há dias na Covilhã, o Segundo Comandante da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil, Miguel Cruz, afirmou que “neste momento, o incêndio mantém-se ainda ativo, apesar de ter tido uma evolução favorável face ao que sucedeu no dia anterior”, devido à redução da intensidade do vento.
“Naturalmente que temos ainda algumas preocupações”, adianta o responsável, “em particular no triângulo que está posicionado Manteigas, Vale da Amoreira e Fogosinho, no concelho de Gouveia”, adiantando que é nessas áreas que “estamos a incidir com maior intensidade numa tentativa de debelar todas as reativações”, verificando-se ainda algumas frentes ativas.
“Vamos ter uma tarde de trabalho contínuo”, avisa Miguel Cruz, apontando que “as condições meteorológicas de subida natural de temperatura e diminuição da humidade relativa, e estando ainda o perímetro com vastas áreas muito quentes, naturalmente irão surgir situações de alguma preocupação”.
Até ao momento, registaram-se 11 feridos ligeiros “entre os combatentes” e “danos a dois veículos e a duas habitações não de primeira habitação”.
“Estão neste momento empenhados neste teatro de operações um total de 1.500 operacionais e cerca de 400 veículos e também 14 meios aéreos”, avança o Segundo Comandante da Proteção Civil, salientando que as caraterísticas do terreno são uma das principais dificuldades no combate ao incêndio.
“Neste triângulo, vamos afincadamente trabalhar para rapidamente resolver todas as situações que neste momento estão ainda em curso, mantendo sempre uma atenção particular à evolução da meteorologia e às oportunidades que ela também nos poderá dar ao longo do dia”, explica o responsável.
Quanto à evolução do incêndio, Miguel Cruz reconhece que “estamos cautelosos” e salienta que “ainda há muito trabalho a fazer”.