Há mais de 60 mil empregos em Portugal que ninguém quer ocupar

O número de desempregados inscritos nos centros de emprego baixou 8,3% em fevereiro em termos homólogos, para 315.645, o “segundo mais baixo de sempre” neste mês. Ainda assim, há mais de 60 mil postos de trabalho que não têm ocupação.

De acordo com os dados do Ministério do Trabalho, divulgados pelo ‘Jornal de Notícias’, há atualmente 61.626 ofertas de trabalho que ninguém quer.

A maioria destas vagas encontram-se na zona Norte do país, onde são mais procurados trabalhadores qualificados da indústria, construção e artífices, e onde há no total 18.117 ofertas por preencher. Mas em primeiro lugar encontra-se mesmo a capital portuguesa, com 27.377 vagas de emprego por ocupar.

E quais são este empregos que ninguém quer ocupar? Nos primeiros lugares, vendedores, informáticos e trabalhadores de cal center são as vagas mais difíceis de preencher pelas empresas. Para além destes, destacam-se os operários da indústria extrativa, transformação de alimentos, madeira e vestuário, matelúrgicos, operadores de máquinas, entre outros.

Outro setor que se destaca é o da construção civil, que tem recorrido à mão de obra estrangeira para solucionar a falta de trabalhadores disponíveis, revela o ‘Notícias’.

E é nas grandes empresas que se verificam maiores dificuldades em recrutar talento. Nas microempresas, esta taxa é de 1,7%, nas pequenas e médias é de 2,1% e nas grandes sobe para 2,9%

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