Galp: Reinventar o sistema energético

A Galp assumiu compromissos muito claros para atingir a neutralidade carbónica em 2050 e tem já um caminho feito que alimenta a ambição de ser uma referência mundial na transição energética. «Com um rumo bem definido: estamos a partir dos nossos negócios ‘tradicionais’ para transformar progressivamente as nossas actividades e o nosso portefólio. A nossa mudança está, de facto, a ocorrer e já somos um player líder nos mercados em que actuamos. A Galp já é, por exemplo, um dos principais produtores de energia solar na Península Ibérica, com uma capacidade instalada já em produção de 1,4 GW. E estamos a diversificar a nossa carteira de projectos renováveis, não só na Ibéria, mas também no Brasil, com novas apostas em energia solar e eólica», diz fonte oficial da Galp.
O pipeline de projectos da Galp nas energias renováveis totaliza agora 9,6 GW em várias fases de desenvolvimento no Brasil, Espanha e Portugal, tornando mais próximas as metas de aumento de capacidade de produção de energias renováveis para 4GW até 2025 e 12GW até 2030. Na mobilidade eléctrica, a Galp tem uma rede com mais de 2700 pontos de carregamento, ligando Portugal de norte a sul e também a Ibéria. O objectivo é chegar aos 10 mil pontos em 2025, removendo obstáculos à adopção dos veículos eléctricos cruciais na descarbonização da mobilidade.

Também na produção solar descentralizada, isto é, permitir que cada família produza electricidade renovável com painéis solares no telhado de sua casa, temos um negócio em rápido crescimento. «O objectivo para esta década é acelerar o negócio de energias renováveis, expandir a posição na cadeia de valor da electricidade e desenvolver novas energias para acelerar o caminho da descarbonização. Nesse sentido, estamos também a posicionar-nos para potenciar todas as oportunidades na venda de electricidade renovável, nos combustíveis renováveis, ou nas cadeias de valor das baterias e do hidrogénio, que terá no reposicionamento da Refinaria de Sines como produtora de energia verde um dos maiores projectos industriais de sempre no nosso país», acrescenta a mesma fonte.
O crescimento das energias renováveis é incontornável e decorre não apenas da urgência de responder às alterações climáticas, mas também de compromissos políticos muito claros para conter o aquecimento global. A Europa está numa posição de liderança neste domínio e Bruxelas tem mostrado grande ambição, assente em vários planos, programas e políticas para promover a transição energética: RePower EU, Green Deal, Fitfor55 ou Net Zero Industry Act são exemplos claros dessa ambição.

«A missão de todos os players envolvidos neste processo é reinventar o sistema energético, tornando a energia acessível, disponível e sustentável. Trata-se de um enorme desafio, e as nossas gerações têm a oportunidade de o fazer acontecer e de o fazer bem. No entanto, não podemos simplesmente desligar a economia movida a combustíveis fósseis em que vivemos durante décadas, uma vez que 80% do sistema energético global depende de combustíveis fósseis. Dependeremos dos combustíveis fósseis durante algum tempo, pelo menos até que o sistema energético de baixo carbono do futuro esteja pronto para assumir o controlo. Daí falarmos de uma transição; não de uma disrupção», sublinha fonte oficial da Galp.
É essa a lógica que a Galp tem adoptado, partindo do seu portefólio de energias anterior para financiar a sua transição energética, direccionando mais de 50% do seu CAPEX em energias renováveis e em novos modelos de negócios de baixa intensidade carbónica. «Assumimos desde o primeiro momento o nosso papel e a nossa ambição neste processo. Mas é preciso também que esta transição aconteça num contexto global favorável ao investimento com quadros regulamentares estáveis e com financiamento da inovação ligada às energias renováveis e à tecnologia limpa. E também, não menos importante, com o envolvimento de cada um dos cidadãos, que terão um papel na transição energética através da adopção de novos comportamentos». 

E atendendo ao actual contexto, qual a importância das empresas em reinventar as suas estratégias de negócios? «A importância de nos reinventarmos é crítica. Para muitas empresas é uma questão de sobrevivência. Para outras é mais do que isso: é o desafio constante de inovar, de investir, de encontrar novas tecnologias que permitam ao país e às pessoas acelerar as estratégias de descarbonização que os consumidores e o planeta exigem». A Galp tem perfeita noção das suas responsabilidades, do seu peso na economia nacional e da sua importância no dia a dia dos portugueses. Tem o know-how, os recursos e o entusiamos para se reinventar como fez ao longo da sua história.
«Somos uma das marcas mais presentes na vida dos cidadãos: não há cidade, vila ou aldeia que não tenha pelo menos um logo da Galp, seja num posto de abastecimento ou numa botija de gás. Essa é a grande base da nossa relevância na economia e na sociedade portuguesa. Temos mais de 700 postos de abastecimento em todo o país, 171 deles em localidades com menos de 20 mil habitantes. Trabalhamos todos os dias para estar à altura dessa responsabilidade. E é também essa responsabilidade que nos motiva a construir o futuro da transição energética e a abraçar esta jornada de transformação que temos em curso. Não nos limitamos a apontar o horizonte, estamos a liderar o caminho até ele», concluí fonte oficial da Galp.