Fernando Medina afirma que economia portuguesa “cresce a bom ritmo”
O Ministro das Finanças, Fernando Medina, está hoje presente na sessão plenária onde vão ser discutidas e votadas as medidas de apoio às famílias no combate à inflação, mas no discurso de abertura, referiu-se ainda às empresas.
O responsável explicou que o apoio apresentado pelo Governo “responde também às empresas, que ganham com a sustentação do poder de compra das famílias. Isto para além dos apoios a rendas e combustíveis de que também são beneficiárias e das medidas específicas que ainda ontem foram também reforçadas”.
“A nossa economia cresce a bom ritmo, o produto interno vai subir mais de 6% este ano. Recuperamos na totalidade a crise provocada pela pandemia e ficaremos já acima do nível de atividade pré-Covid”, afirma Medina.
Sobre o mercado de trabalho português, caracterizou-o como “forte e dinâmico, com mais 100 mil empregos, do que antes da pandemia”, não esquecendo de se referir às “contas certas”.
“Mesmo com os apoios mobilizados ao longo de 2022, que ultrapassam os 4 mil milhões de euros, cumpriremos as nossas metas orçamentais.”
As expectativas divulgadas pelo Ministro das Finanças são de uma redução do défice de 2,8% para 1,9% do PIB e de uma diminuição da dívida pública para valores inferiores a 120% do PIB.
“Continuaremos a trabalhar e vamos conseguir tirar Portugal do pódio dos países mais endividados da União Europeia, regressando, em breve, a níveis de dívida registados antes da pandemia. Esta é a melhor forma de proteger as nossas famílias e as nossas empresas. É assim que conseguiremos contribuir para mitigar o efeito das subidas dos juros e é por isso que podemos estar confiantes que manteremos margem de resposta para o futuro, com contas certas e com credibilidade.”
Fernando Medina refere que é impossível prever durante quanto mais tempo os atuais desafios vão permanecer na economia portuguesa, por isso, “é essencial alargarmos o poder de responder às circunstâncias incertas que o futuro traga”, conclui.