EUA vivem o caos por conta de uma “escassez catastrófica” da gasolina

Desde o ataque informático ao Colonial Pipeline, o oleoduto que alimenta a costa leste dos EUA, que os sinais de alarme relativos à escassez de gasolina no país são cada vez mais sombrios.

Ontem, as redes sociais ficaram marcadas pelas imagens de imensos postos de abastecimento encerrados e pela corrida dos condutores aos garrafões de gasolina, com medo que o fornecimento de combustível acabe.

John Patrick, diretor de operações da Liberty Petroleum, a principal distribuidora de gasolina em Washington e outros Estados do sul dos EUA, alertou ontem a imprensa internacional de que esta escassez ia ser “catastrófica” e pediu a Biden que transformasse o estado de emergência decretado a nível regional, numa declaração nacional. “Os governantes devem pedir às pessoas que fiquem em casa e para pararem de perseguir os camiões que transportam gasolina”, apelou.

Em Nova Jersey, a Bolkema Fuel começou a perder o stock mal a notícia sobre o ataque ao oleoduto se espalhou: “estamos todos em pânico, sublinhou John Bolkema. Só na segunda-feira o meu fornecedor aumentou os preços do combustível três vezes”, acrescentou. O preço da gasolina corre o risco de subir para o valor mais alto desde 2014.

Ontem, o preço médio para um barril da gasolina estava nos 2,450 euros, um aumento de 6 cêntimos face à semana passada. Mais três cêntimos e este combustível baterá no teto mais alto registado desde novembro de 2014.

“Acreditamos que isto vai mesmo acontecer, dado que quanto mais tempo o oleoduto ficar fechado, mais os preços inflacionarão”, alertou a Associação Automóvel dos EUA num comunicado enviado à CNBC.

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