Estado e empresas devem focar-se na saúde mental, frisa Head of Marketing da Fidelidade

Sérgio Carvalho, Head of Marketing da Fidelidade, manifestou a preocupação da seguradora  para com o estado da saúde mental dos clientes, nestes tempos depois da pandemia.

Durante a sua intervenção, no âmbito da 21.ª Conferência Executive Digest, o executivo sublinhou que a saúde mental “não é um tema que todos conhecemos, mas sim que todos sabemos, são dados claros”.

Sendo assim, “um problema muito forte”, Sérgio Carvalho frisou a necessidade de tanto as empresas como o Estado terem de desempenhar o seu papel”.

No caso das seguradoras, a Fidelidade lidera o movimento da cobertura de tratamentos e da prevenção da saúde mental, lembrando que “há muito pouco tempo, este era um problema que não era abrangido pelas apólices”.

Para combater contra os problemas que afetam a saúde física e mental, a seguradora tem um programa de prevenção, batizado de ‘Vitality’, através do qual o grupo concede prémios aos clientes que pratiquem exercício e que marquem check-ups, entre outros atos de prevenção.

Confrontado com o que pode a sociedade esperar mais das seguradoras, Sérgio Carvalho lembrou que o papel do setor “é  transversal, tendo sido bastante visível durante estes dois anos de pandemia”.

“Há outros grandes desafios como a inovação – onde o risco cibernético é uma ameaça – e a sustentabilidade. “Em Portugal temos assistido nos últimos anos a acidentes com este tipo de eventos, as empresas podem parar, assim como o Estado, pelo que  o papel das seguradoras é nenhuma destas organizações pare com catástrofes naturais”, explica o executivo.

“São vários desafios”, acrescentou o Head of Marketing da Fidelidade.

Decorre hoje, no Museu do Oriente em Lisboa, a 21.ª Conferência Executive Digest com o tema “Desafios e Oportunidades – na Economia Pós-Covid”. Neste evento, 12 presidentes, CEO e gestores estão a subir ao palco para traçar possíveis caminhos para o futuro dos negócios e da economia em Portugal.

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