Ensino Superior: Ministra salienta apoios do Governo e garante que atribuição de bolsas é mais simples e rápido

A ministra da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior afirma que a atribuição automática de bolsas de ação social, um complemento às bolsas de estudo, alojamento e transportes foram as principais apostas do Governo para apoiar os estudantes universitários no novo ano letivo.

Nesta altura, já 49.806 jovens saídos do Ensino Secundário foram colocados, a primeira fase do concurso, no Ensino Superior o segundo maior número dos últimos 33 anos, Elvira Fortunato assegura que o acesso este ano foi teve menos burocracia e foi mais simples.

Em declarações à ‘CNN Portugal’, a ministra adiantou que a atribuição de bolsa social é hoje automática para os estudantes que recebam abono de família até ao terceiro escalão e que o valor das bolsas +Superior foi alargado até aos 1.700 euros por ano.

“Ainda no ano passado existia um limite à bolsa, mas neste momento não há limite”, assegura, explicando que “todos os alunos que estiverem nestas condições poderão usufruir desta bolsa, especialmente alunos deslocados para o interior”.

Fortunato aponta ainda que o Governo criou “um novo complemento às bolsas de estudo no valor de 250 euros”, com o objetivo de “apoiar as deslocações dos estudantes bolseiros”, que terão também acesso a “um complemento de alojamento” que estejam deslocados.

Além disso, a titular do Ensino Superior afirma que “fizemos a atualização do complemento que se dá em termos de alojamento para aqueles alunos que não têm ainda lugar da residência e que têm de utilizar outras alternativas”.

Relativamente aos apoios sociais, salienta que “neste momento, qualquer estudante que se candidatasse, ficava logo a saber à partida se iria ter bolsa ou não, independentemente do valor que iria ter”, recordando que em 2021 esse era um processo que demorava “alguns meses”, representando “um problema” para os alunos deslocados, especialmente quando se tem em linha de conta a subida dos preço do alojamento nos principais centros urbanos.

Apesar do número crescente de alunos que ingressam no Ensino Superior, o Sindicato Nacional do Ensino Superior afirmou à ‘TSF’ que é preciso garantir que haja “condições” para alojar os estudantes, para que não sejam colocados e se vejam obrigados a abdicar da vaga por não terem onde ficar.