Empresas alemãs preveem que as restrições do coronavírus durem até Abril de 2021

Tendo em conta o crescente número de infecções na Alemanha, empresas preveem que as restrições relativas ao coronavírus continuem por mais 8,5 meses, em média, de acordo com o Instituto de Pesquisa Económica (Ifo na sigla em inglês).

O último inquérito empresarial do Ifo, em Julho, perguntou a diferentes sectores quanto tempo esperavam que as restrições durassem. Em resposta, os prestadores de serviços preveem que as restrições durem 8,9 meses, as empresas orientadas para o comércio esperam 8,6 meses, a construção 8,2 meses, e a indústria transformadora 7,8 meses.

De acordo com o Ifo, “as empresas do sector do lazer, em particular, receiam um período mais longo de restrições: 13,0 meses”.

Já as empresas do sector das artes e da restauração esperam medidas restritivas durante 11 meses.

O inquérito surge à medida que as empresas europeias procuram recuperar da pandemia, no meio de preocupações sobre um número crescente de infecções em vários países do continente, incluindo a Alemanha.

A taxa de reprodução do vírus (definida como o número médio de pessoas infectadas por uma pessoa infectada) aumentou, na Alemanha, para 1,16 na última sexta-feira – o nível mais alto em 10 dias.

Até à data, a Alemanha registou 217.288 casos e 9.202 mortes, segundo dados da Universidade Johns Hopkins – um número de mortes muito inferior ao de muitos dos seus países europeus.

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