Elon Musk ‘apanhado’ na investigação às redes de tráfico sexual de Jeffrey Epstein

As Ilhas Virgens Americanas intimaram Elon Musk, dono das Tesla, para que apresente documentos que possam ser uteis o processo que o Governo deste território moveu contra o banco JPMogan Chase, em que sustenta que esta instituição beneficiou financeiramente das redes de tráfico sexual de Jeffrey Epstein.

O pedido já foi apresentado no final do mês passado, num tribunal do Distrito sul de Nova Iorque, e diferido ontem. O CEO da Tesla não é implicado em nenhum dos crimes, mas, sustentam os procuradores “é um individuo de alto património líquido, que pode ter sido referido por Epstein a JP Morgan”, em conversas e comunicações mantidas.

Elon Musk deverá receber assim em breve a intimação e aceder a fornecer os documentos ou arquivos que possam mostrar as suas comunicações com os envolvidos no caso.

Mas a chegada do pedido enfrenta alguns obstáculos. As autoridades alegam ter dificuldades em consegui localizar Musk para executar a notificação, e até uma empresa de investigação foi contratada para tentar chegar ao contacto com os advogados do bilionário.

“Durante mais de uma década, JP Morgan sabia claramente que não estava a cumprir as regras federais no que espeita às contas relacionadas com Epstein” sustentou Denise George, procuradora-geral das Ilhas Virgens Americanas, que, citada pelo El Confidencial, aponta ainda que “o tráfico humano era o principal negócios das contas que Epsetein mantinha no JPMorgan”.

O peso-pesado de Wall Street negou todas as acusações. Recorde-se que Epstein cometeu suicídio na prisão em Manhattan, Nova Iorque, onde estava a aguardar o julgamento do caso em que era acusado de chefiar e operar uma rede de tráfico sexual entre 2002 e 2005, e por pagar para manter relações sexuais com meninas menores de 14 anos.

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