Dia 7 de setembro arranca campanha de vacinação sazonal contra gripe e Covid-19, avança DGS

A Diretora-geral da Saúde, Graça Freitas, apresentou esta sexta-feira a campanha de vacinação contra a Covid-19 e contra a gripe sazonal para a época de 2022/2023, afirmando que “no outono e no inverno, estão criadas as condições ambientais propícias ao aumento da transmissão dos vírus respiratórios”.

Sobre a Covid-19, “Portugal encontra-se numa situação epidemiológica considera estável e temos uma elevada cobertura vacinal”.

Graça Freita adianta que a campanha de vacinação sazonal simultânea para a Covid-19 e para a gripe arranca no próximo dia 7 de setembro, “vacinando as pessoas com 80 ou mais ano de idade e as pessoas com comorbilidades”.

A DGS recomenda a vacinação sazonal contra a Covid-19 e contra a gripe “para as populações de maior risco, com o objetivo de maximizar a sua proteção nos próximos meses”, salienta.

Dessa forma, de acordo com as normas da DGS e com o Plano Logístico e Operacional, a campanha de vacinação sazonal contra a Covid-19 abrange pessoas com 60 ou mais anos de idade; residentes e profissionais em lares e da rede nacional de cuidados continuados; pessoas com 12 ou mais ano de idade com patologias de risco; grávidas com 18 ou mais anos de idade com patologias; e profissionais de saúde e outros prestadores de cuidados.

No que toca à campanha de vacinação gratuita contra a gripe, a DGS indica que serão abrangidas as pessoas com 65 anos ou mais; pessoas com mais de seis meses com patologias de risco; pessoas que residam em lares ou na rede nacional de cuidados continuados; as grávidas de qualquer idade; e os profissionais de saúde e outros prestadores de cuidados.

“A vacina sazonal contra a Covid-19 e contra a gripe está recomendada em co-administração”, diz Graça Freitas, o que significa que ambas as vacinas poderão ser recebidas no mesmo momento, caso a pessoa assim queira, “uma no braço esquerdo e outra no braço direto”, explica.

A Diretor-Geral da Saúde revela que nesta campanha serão já utilizadas as vacinas adaptadas contra a Covid-19 e contra a variante Ómicron, que foram aprovadas ontem pela Agência Europeia do Medicamento, “dado que estas vacinas têm um perfil de eficácia e de segurança adaptado às atuais variantes de SARS-CoV-2 em circulação”.

As pessoas que ainda não receberam qualquer dose de vacina contra a Covid-19 só poderão receber doses das vacinas originais, ou seja, não receberão as novas vacinas adaptadas à Ómicron, de acordo com as indicações divulgadas hoje pelo regulador europeu.

Quanto à gripe, os mais vulneráveis receberão, pela primeira vez, uma vacina “de dose elevada, com uma composição antigénica quatro vezes superior à fórmula padrão, o que lhe confere uma eficácia superior”, revela Graça Freitas.

A vacina sazonal contra a Covid-19 será administrada com pelo menos três meses de intervalo da última dose recebida ou da última infeção. A responsável explica que basta ter as duas primeiras doses da vacina contra a Covid-19 para poder receber o reforço sazonal.

As pessoas deverão aguardar pela convocatória do Serviço Nacional de Saúde (SNS) para poderem receber as vacinas sazonais de Covid-19 e da gripe.

A campanha decorrerá em todo o país, em centros de saúde e em centros de vacinação, estando previstos pelo menos 397 pontos de vacinação, sendo que haverá também vacinação nos lares e na rede nacional de cuidados continuados.

Com o verão de saída, Graça Freitas deixou uma mensagem clara a toda a população: “Neste outono/inverno, as pessoas devem proteger-se contra as formas graves da Covid e da gripe”, e garante que a vacinação sazonal “faz efeito, é segura, e é altamente recomendada”.

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