Desligar as luzes das montras, reduzir temperaturas em jacuzzis e limitar escadas rolantes. Como já se tenta poupar energia em Portugal

A Europa está a enfrentar um dos grandes desafios da época moderna e arriscar uma crise energética sem precedentes se não reduzir o consumo de energia. Depois de a União Europeia ter aprovado um plano para cortar o consumo de gás em 15% até março do próximo ano, vários países já estão a implementar medidas para reduzir os gastos energéticos.

Em Portugal, ainda se aguarda pelo plano do Governo para reduzir o consumo de eletricidade no país. Contudo, conta o ‘Observador’, várias entidades estão a ativar os seus próprios planos para minimizar o consumo desnecessário de energia, reduzindo as suas faturas no final do mês e ajudando nos esforços de reforço da segurança energética.

Por exemplo, o grupo de ginásios Holmes Places já optou por reduzir, ainda que ligeiramente, a temperatura da água nas suas piscinas e jacuzzis, para os 27 graus e 33 graus, respetivamente. Por sua vez, o Millennium bcp informa que já decidiu desligar os letreiros iluminados das suas mais de 400 agências, durante o dia e também durante a noite.

Na área da ferrovia, a Infraestruturas de Portugal diz ao mesmo jornal que está a implementar medidas de “caráter temporário” para poupar energia, como a limitação da iluminação nos seus edifícios, o aumento da temperatura dos ares condicionados, e o ajuste dos horários de funcionamento das escadas e dos tapetes rolantes nas estações ferroviárias.

Outras empresas, dizem que já se orientam por planos de redução de consumos aprovados em anos anteriores, ainda antes de a crise energética ter começado a intensificar-se, efeito da guerra da Rússia na Ucrânia e os constrangimentos associados sobre o fornecimento mundial de gás.

Algumas delas já alicerçam as suas estratégias energéticas em fontes renováveis, com a instalação de painéis fotovoltaicos, em sistemas de climatização mais eficientes, e na aposta na iluminação LED.

Apesar de várias empresas optarem por aguardar que o Governo apresente o seu plano para a redução do consumo de energia, designadamente em edifícios e equipamentos públicos, outras optam por ir dando passos para tentar reduzir os seus consumos de eletricidade e, ao mesmo tempo, cortar nas despesas energéticas, que têm vindo a pesar cada vez mais nos bolsos de todos, famílias e empresas.

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