CTT: Construir soluções mais eficientes

A sustentabilidade, assente nos seus pilares humano, social, económico e ambiental, é hoje um tema premente que necessita de ser endereçado de uma forma consistente e articulado nas suas diferentes dimensões. As empresas que incorporarem a sustentabilidade nas suas estratégias e modelos de negócios estão mais bem preparadas para responder às necessidades actuais dos diferentes stakeholders, para gerir o risco e para serem bem-sucedidas no longo prazo.

«Olhamos, por exemplo, para o mercado do e-commerce. A pandemia veio provocar alterações nos hábitos de consumos e também nas operações CTT. Em 2020 e 2021 registou-se um crescimento global do e-commerce e no ano passado, apesar de se ter verificado uma desaceleração deste crescimento, o negócio continuou em crescimento. Com esta tendência, verificamos também que a economia circular desperta cada vez mais o interesse dos consumidores e das marcas. Os consumidores encaram hoje com maior naturalidade adquirirem, por exemplo, a sua roupa em segunda mão, do que há uns anos, e estão também atentos a aspectos de reciclabilidade e reutilização das embalagens das encomendas que recebem, além das opções de entrega neutras carbono», explica Maria Rebelo, directora de Sustentabilidade dos CTT.

No caso dos CTT, já estavam a trabalhar este tema e conseguiram antecipar esta tendência da circularidade das embalagens, tendo lançado, em plena pandemia, a Embalagem ECO Reutilizável, destinada a clientes do e-commerce. Esta é uma embalagem que permite reduzir o desperdício associado a soluções de embalamento de utilização única, diminuir a pegada carbónica associada à sua produção e promover uma economia mais circular através da reutilização.

«A conveniência na última milha continuará também a ser muito relevante para o cliente final. As opções de entrega “Out of Home” tendem a ganhar relevância no futuro próximo. Nos CTT, continuaremos a apostar e a investir em lockers, além da rede de lojas e pontos físicos, para melhorar a conveniência das entregas para o ebuyer na última-milha. Enumerámos alguns exemplos que demonstram que, nos CTT, procuramos incorporar a sustentabilidade em tudo o que fazemos, com um forte compromisso ambiental como já foi referido e está espelhado no nosso plano de descarbonização, mas mantendo sempre o foco nas nossas pessoas e na criação de um impacto positivo nas comunidades», acrescenta a responsável.

Os CTT são a empresa mais antiga de Portugal com mais de 500 anos, tendo já passado por vários processos de transformação tecnológica. Aliando a inovação a práticas cada vez mais sustentáveis, experimentando e procurando os parceiros certos e as soluções ideais, à medida das necessidades dos clientes.

«Sabemos que nossos clientes e demais stakeholders estão cada vez mais informados e exigem cada vez mais modelos de negócio responsáveis. Portanto, procuramos criar valor, tendo em atenção os limites do Planeta e o respeito pelas necessidades e qualidade de vida das pessoas.

A sustentabilidade é, hoje, aspecto central da nossa estratégia de desenvolvimento – Faster, Better, Greener    com reflexo progressivamente mais explícito na definição do nosso portefólio de oferta e nas nossas práticas quotidianas», sublinha Maria Rebelo.

Deste modo, pretende-se descarbonizar a oferta dos CTT em Portugal e em Espanha até 2030. Neste sentido, foi posto em curso um importante plano de descarbonização, no qual a tecnologia assume um papel relevante. «Estamos constantemente à procura de novas soluções, mais limpas e mais eficientes, para electrificar a nossa frota e hoje contamos com a maior frota alternativa do sector logístico nacional, com cerca de 650 veículos maioritariamente eléctricos. Abrimos em 2022 os primeiros 5 centros de entrega 100% “verdes” em todo o território nacional, nos quais a actividade é feita exclusivamente com veículos eléctricos, sem emissão local de poluentes atmosféricos. A par da mobilidade mais verde, estamos a apostar na produção de energias renováveis, nomeadamente de energia solar». 

É importante também referir que, além da descarbonização da actividade, estão a apostar no desenvolvimento da oferta de produtos e serviços menos poluentes e na promoção de uma economia mais circular. «Lançámos o Correio Verde há mais de 10 anos, a primeira oferta CTT desenhada com preocupação de proteção ambiental, aliada à conveniência. Desde então, temos vindo a desenvolver a nossa oferta. Pretendemos operar em exclusivo com embalagens recicláveis e produzidas com material reciclado e/ou utilizado até 2030 e actualmente 60% da oferta CTT de correio, encomendas e expresso já incorpora material reciclado», refere.

A par dos serviços de logística e distribuição de correio, carta e encomendas, os CTT têm hoje também uma carteira robusta de serviços híbridos e digitais de proximidade. Exemplo disso, lançaram uma nova marca de cacifos automáticos, a Locky, que já está disponível em cerca de 450 localizações, com 10 mil portas. Uma solução conveniente, tanto para quem compra no mercado do comércio electrónico, como para quem vende.

Estes são apenas exemplos de como o uso da tecnologia, enquanto meio facilitador e usada ao serviço das pessoas, e o foco na sustentabilidade, permitem construir soluções mais eficientes, aproveitar novas fontes de energia limpas e renováveis, e criar valor para a economia, para o ambiente e também para a sociedade em geral.

RENOVÁVEIS
O tema das renováveis tem bastante relevância. «Nos CTT adquirimos 100% da energia que consumimos proveniente de fontes renováveis desde 2016 e, mais recentemente, temos vindo a apostar na produção de energias renováveis, nomeadamente de energia solar, com instalações de painéis solares em algumas das nossas localizações. Neste âmbito, assinámos ainda recentemente uma parceria estratégia com a EDP, para a instalação de centrais de produção de energia solar em mais de 40 localizações dos CTT. Utilizamos esta energia e depois o excedente será vendido pela EDP às comunidades envolventes, a preços reduzidos, criando os chamados “bairros solares”», explica Maria Rebelo, directora de Sustentabilidade dos CTT.

Tendo como foco a redução da pegada carbónica da empresa e, como resultado do esforço efectuado, a abertura dos primeiros cinco centros de entrega 100% “verdes” em todo o território nacional em 2022, a partir dos quais a actividade é feita exclusivamente com veículos eléctricos, sem emissão local de poluentes atmosféricos e que abastecem nas nossas instalações com energia “verde”. «Esta é uma aposta que continuaremos a traçar e que promove um impacto positivo, não só ambiental, mas também para a qualidade de vida da comunidade envolvente».  

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