Chocolates com salmonelas. Fábrica belga da Ferrero reabre para três meses de testes

A autorização foi concedida esta sexta-feira e é válida por um período de três meses, durante o qual as autoridades de saúde belgas vão analisar os produtos da conhecida marca de chocolates. Se em setembro a Ferrero passar nas avaliações de qualidade, será atribuída uma autorização permanente.

No passado mês de abril, a inspeção de segurança alimentar da Bélgica encerrou a fábrica da marca de chocolates em Arlon, depois de a empresa ter sido associada, segundo o ‘Politico’, a mais de 300 casos de salmonela detetados no Reino Unido, França, Alemanha, Bélgica, Países Baixos, Irlanda e Suécia, alegadamente devido ao consumo de produtos da marca Kinder.

Na altura, a Ferrero decidiu retirar, “por precaução”, produtos Kinder de vários mercados, incluindo Portugal, apesar de a Direção-Geral de Alimentação de Veterinária (DGAV) ter assegurado que os lotes contaminados não teriam vindo para Portugal.

A decisão acontece depois de a Ferrero ter interposto em maio um pedido para poder retomar a produção na Bélgica. As autoridades belgas consideram que “a Ferrero oferece as garantias necessárias de conformidade com as regras e requisitos de segurança alimentar”.

Em comunicado, a empresa dona da Kinder avança que a fábrica voltará à produção “dentro de algumas semanas”.

O Diretor Administrativo do Grupo Ferrero, Lapo Civiletti, afirma que foram aprendidas as lições devidas e que “faremos tudo o que pudermos para garantir que isso não aconteça novamente”.

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