Chief Information Officers (CIOs): Os novos agentes de mudança

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Para fazer face aos atuais desafios de mercado, que obrigam a uma transição digital ainda mais acelerada, o papel dos CIOs é absolutamente crítico.

Desde o início da pandemia que temos visto um acréscimo e uma responsabilização nas funções dos líderes de IT, e fomos investigar junto dos mesmos quais os principais desafios e oportunidades que estão a enfrentar.

Para tal suportámo-nos num Estudo Global do Grupo Logicalis (o CIO Survey 2021), um inquérito realizado pela organização em 28 países, a mais de 1000 CIO’s.

O inquérito evidenciou 4 áreas essenciais e de foco primordial para os CIO’s, sendo elas:

  • A evolução da sua própria função, enquanto líderes de IT e propulsores da mudança

O papel do CIO está em evolução e os líderes de IT são cada vez mais preponderantes enquanto agentes de mudança para as organizações. Existe um grande desafio, pois num mundo cada vez mais tecnológico, os consumidores esperam que todas as suas interações digitais com as organizações sejam exímias, logo existe a necessidade de inovar e elevar as Customer Experiences também a nível digital.

73% dos CIO’s afirmam que a importância das Customer Experiences aumentou no último ano, e 80% dos inquiridos acredita que o seu foco na redefinição destas mesmas experiências e em processos de inovação irão aumentar consideravelmente nos próximos 5 anos.

A oportunidade decorrente desta situação e que deverá ser endereçada pelos CIO’s reside na modernização das infraestruturas empresariais, dotando-as de agilidade e adaptabilidade para desvendar oportunidades nas jornadas do consumidor, e assim reforçar as relações com os clientes, otimizar as operações e alcançar os objetivos empresariais.

A adoção de cloud poderá acelerar estes objetivos estratégicos e proporcionar a base/ agilidade que muitos negócios necessitam para se focarem no seu core business value.

  • A importância dos dados, e como o “desbloquear” da informação correta poderá impulsionar a estratégia de negócio e acelerar o crescimento

Os dados são o “combustível” para uma transformação digital bem-sucedida, pois permitem que as empresas tomem decisões apoiadas numa inteligência sólida. Para desbloquear o potencial e o valor dos dados, as empresas precisam de agilidade tecnológica e de processos robustos, à medida que as capacidades em torno dos dados operacionais evoluem.

No estudo, 98% dos CIOs afirmaram que a pandemia acelerou os seus planos de transformação digital, mas 75% admite ainda ter a incapacidade de extrair conhecimento dos seus dados, para impulsionar uma transformação digital bem-sucedida.

Os sistemas com base na cloud vão desempenhar um papel essencial nesta transformação, pois permitem que as empresas flexibilizem a sua capacidade de computação e armazenamento, enquanto rapidamente montam aplicações usando serviços robustos baseados em API.

59% dos CIO’s inquiridos relata que a maioria dos seus serviços e tecnologia são hospedados na cloud. Por outro lado, 34% das empresas relataram a falta de competência e de recursos internos como fatores-chave para a lenta migração para a cloud.

As empresas estão cada vez mais a externalizar os seus serviços tecnológicos para fazer face a estes desafios, com 97% a utilizar serviços externos.

  • A cultura de inovação e os workplaces digitais

A inovação impulsiona a transformação dos negócios e gera novas práticas de trabalho, produtos e serviços. É uma fonte de vantagem competitiva, mas é difícil de alcançar sem a união da tecnologia, da cultura e das pessoas.

Um dos grandes desafios a este nível tem a ver com a perda de competitividade, com 79% dos inquiridos a acreditar que a sua organização está a ficar atrás dos concorrentes, devido ao ritmo dos processos de mudança. É também cada vez mais notório que as empresas que não atualizarem a sua abordagem de inovação, não conseguirão apoiar as novas exigências dos consumidores e aumentarão o risco de rotatividade dos colaboradores, à medida que passamos de uma força de trabalho de “boomers“, para trabalhadores digitais.

Atravessamos uma escassez mundial de talento digital. As empresas não podem correr o risco de perder os seus melhores ativos por falta de investimento em inovação, pois esta faz com que os funcionários se sintam parte de algo maior, e convida-os a fazer a diferença para os clientes e para a indústria em geral. Este papel de motivação para a inovação constitui agora também uma das funções do CIO.

  • A inevitabilidade da resiliência e mitigação do risco nas organizações.

Como resultado da pandemia, muitas empresas a nível mundial encontram-se em situações frágeis, pois apressaram-se a colocar os seus colaboradores em modo remoto, com infraestruturas improvisadas que têm testado as suas capacidades de segurança.

Agora, estes ambientes estão a tornar-se mais permanentes, à medida que novas práticas de trabalho híbridas se enraízam. O desafio passa precisamente por controlar e evitar riscos para as organizações.

Neste inquérito, os CIOs indicam as violações de dados (47%), o malware e ransomware (39%) como os maiores perigos.

Mas apesar das crescentes ameaças cibernéticas, mais de metade das empresas (55%) ainda não adotou um plano de recuperação de desastres. A oportunidade reside precisamente na adoção de uma abordagem de segurança holística, com capacidade de antecipação e deteção, antes mesmo das ameaças ocorrerem (como cada vez mais vem sendo possível através de inteligência artificial e machine learning), pois um negócio seguro e protegido com menos tempo gasto na verificação manual de plataformas de segurança, liberta recursos para se focarem na tão necessária inovação.

Embora inovação e mitigação de riscos pareçam ser forças opostas, existe uma clara ligação entre as duas, uma vez que os clientes querem lidar com empresas capazes de protegerem os seus dados.

O estudo concluiu ainda que 95% dos inquiridos já usam a inovação para criar resiliência, o que indica que estas duas forças são complementares para a criação de vantagem competitiva para as organizações.

Podemos concluir com este inquérito que a maioria das organizações está consciente dos seus desafios e motivada para transformar os negócios, mas nem sempre coloca em prática medidas eficazes para alcançar os seus objetivos.

Em muitos casos, tal deve-se ao facto de não disporem das infraestruturas adequadas para o fazer.

Os CIOs pretendem desenvolver arquiteturas robustas e orientadas para a mudança, mas necessitam sobretudo do apoio da liderança executiva e da empresa, para acelerar a transformação digital e preparar as organizações para o futuro.

Trabalhar com um parceiro de IT de confiança, como a Logicalis, ajuda a mitigar estes desafios.

Fale connosco e saiba como poderemos ajudar a sua organização: comercial@pt.logicalis.com

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