Cerca de 1 em cada 4 médias empresas considera usar software pirata para cortar custos

A Kaspersky revelou esta segunda-feira um relatório que concluiu que 24% das médias empresas, cerca de uma em cada quatro, considera usar software pirata para cortar em custos de TI. Já entre as pequenas empresas, consideradas as que têm menos de 50 empregados, apenas 8% estão prontas a dar este passo.

“Esta medida pode afetar seriamente a segurança cibernética das empresas, uma vez que os hackers distribuem ativamente ficheiros maliciosos sob o disfarce de software habitualmente utilizado”, explica, em comunicado.

Noutras conclusões, é explicado que em apenas entre 1 de janeiro de 2022 e 30 de agosto de 2022, o número total de utilizadores que encontraram malware e software indesejado dissimulado como os produtos de software mais conhecidos para pequenas e médias empresas foi de 9,685. Em geral, 4,525 ficheiros maliciosos únicos ou potencialmente indesejáveis foram espalhados através de software não oficialmente distribuído (incluindo software pirateado) relacionado com PMEs.

Entre os inquiridos, medidas seguras como a procura de fornecedores de baixo custo e a adoção de alternativas gratuitas de software são as mais populares, mas mas 15% dos líderes empresariais inquiridos substituiriam o seu software por uma versão pirateada para cortar custos.

“A falta de recursos é uma realidade comum às pequenas e médias empresas, mas a utilização de um software pirateado deve ser completamente excluída se uma organização valoriza a sua segurança, reputação e rendimentos. Cópias piratas de software geralmente vêm com trojans e miners e não contêm as correções ou patches disponibilizados pelos criadores para colmatar vulnerabilidades que possam ser exploradas por cibercriminosos. As alternativas oficiais livres são opções muito melhores para aqueles que precisam de poupar dinheiro em TI”, comenta Alexander Shlychkov, Product Marketing Lead da Kaspersky.