Caso “SolarCity”: Elon Musk foi hoje a tribunal. “Não pressionei ninguém da administração” da Tesla, defende o empresário

 Elon Musk apresentou-se hoje diante de um tribunal nos EUA para responder por um acordo que visou a aquisição da empresa de painéis solares SolarCity, em 2016, através do capital da Tesla. Na ação proposta, um grupo de acionistas não reconhece legitimidade ao CEO da empresa para tal feito e pede que sejam devolvidos à marca os 2,19 mil milhões de euros gastos como o negócio.

O autodenominado “imperador de marte” respondeu calmamente ao seu advogado, Evan Chesler, que realizou algumas perguntas diante do juiz Joseph Slights. O empresário esclareceu que só tinha boas intenções. “Foi uma troca de ações praticamente, não tive qualquer ganho financeiro com o negócio, já que detinha participações nas duas empresas”. Ao que tudo indica, na altura do negócio, Musk detinha 22% da SolarCity , uma empresa fundada pelos seus primos e 22% da Tesla.

O CEO da Tesla confessou que o acordo fez parte do seu plano de “energia sustentável”, mas negou que tenha pressionado os membros do Conselho de Administração da empresa automóvel, para que injetassem capital na SolarCity. “Não tenho qualquer influência nem na sua nomeação, nem na estipulação do seu salário”, acrescentou Musk.
Quando Chesler perguntou ao “imperador de marte”, qual era a sua opinião sobre o conselho que rege a Tesla, Musk foi claro “são rigorosos e competentes, pelo que sabem desempenhar bem a sua função, em representação dos acionistas”, concluiu.





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