Carros voadores vão ser uma realidade já em 2025

Os carros voadores parecem estar cada vez mais perto da existência real. Cresce o número de empresas que investem em projectos já em curso para o desenvolvimento deste veículo. A última a fazer um grande anúncio nesta área foi a Toyota que investiu 394 milhões de dólares (cerca de 360 milhões de euros) na startup Joby Aviation.

Apenas na dimensão, os veículos voadores se assemelham a um carro, em tudo as suas características remetem para helicópteros ou aviões. As empresas a desenvolverem modelos estão tão optimistas que prevêem fazer lançamentos comerciais dos modelos voadores entre 2022 e 2025.

O Japão está na linha da frente nesta corrida; no final de 2018, o governo japonês e várias empresas de tecnologia e do ramo automóvel concordaram que o ano de 2023 seria a data de início de comercialização deste tipo de transporte. O investimento da Toyota, empresa de nacionalidade japonesa, é indicativo da confiança nesta previsão.

“Como estamos em plena transformação para deixarmos de ser uma empresa automóvel para passarmos a ser um empresa de mobilidade, o nosso objectivo é fornecer soluções de transporte a todos as pessoas, seja por terra, mar ou por via aérea”, avança ao El País Rebeca Guillén, directora de comunicação da Toyota em Espanha .

Outra das empresas que mais está a apostar nos veículos voadores é a Uber que colabora com várias outras empresas para lançar o seu próprio serviço de transporte aéreo urbano. Entre estas a Hyundai, a Aurora Flight Sciences (subsidiária da Boeing) e as startups Bell Nexus, Pipistrel ou Embracer X.

Por sua vez, a empresa chinesa Ehang, pioneira na área de transportes aéreos, já realizou mais de 1000 testes de voo com pessoas no seu Ehang 184. A empresa já tem inclusive um acordo com as autoridades do Dubai para que o seu modelo seja introduzido naquele país.

Mas o principal obstáculo para os veículos voadores não será o investimento, mas antes a legislação. A União Europeia tem emitido cada vez mais legislação para a utilização de drones e parece ainda estar longe de equacionar regulamentação para veículos voadores. E neste caso as opiniões dos especialistas dividem-se entre optimismo e preocupação, mas todos são unânimes ao afirmar que as empresas estão dispostas a colaborar estreitamente com as autoridades para que o “táxi aéreo” seja uma realidade num curto período de tempo.

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