Cabaz de alimentos desce 3 euros numa semana mas há produtos que continuam muito mais caros. Dourada, carapau e bacalhau lideram aumentos de preço no último ano

O cabaz de 63 bens essenciais monitorizado pela DECO PROTESTE desceu de preço na última semana, depois de uma uma ligeira subida na anterior. Assim, o conjunto de produtos considerado custava esta quarta-feira 233,04 euros, menos 3,05 euros do que há uma semana (- 1,29%).

Comparando com o início de 2024, o cabaz está 3,00 euros mais barato. Mas, se olharmos ao período homólogo do ano anterior, verifica-se uma subida de preço em 7,46 euros, e ainda maior, de 49,41 euros, se compararmos com o preço do cabaz antes do início da guerra na Ucrânia.

Couve-flor, laranja e iogurte são o ‘top 3’ dos produtos que ficaram mais caros esta semanas

Observando apenas a última semana, de 20 a 27 de novembro, os produtos que mais tinham subido de preço foram os seguintes: couve-flor (11%), laranja (11%), iogurte líquido (11%), robalo (11%), ovos (6%), café torrado moído (5%), flocos de cereais (5%), peito de peru fatiado embalado (5%), massa esparguete (5%), arroz carolino (4%).

Olhando a categorias de produtos, os maiores aumentos percentuais, desde o início da guerra, foram registados no peixe (32,34%, mais 19,51 euros) e na mercearia (31,31%, mais 13,20 euros).

Peixes são os ‘campeões’ maiores aumentos do último ano

Comparando os preços do cabaz da última semana com o mesmo conjunto de produtos adquiridos há um ano, verifica-se que foram os seguintes produtos os que registaram maior incremento de preço: dourada (37%), carapau (31%), bacalhau graúdo (22%), peixe-espada-preto (18%), carne de novilho para cozer (16%), atum posta em azeite (13%), perna de peru (12%), pão de forma sem côdea (12%), pescada fresca 810%), arroz agulha (10%).

Azeite está 88% mais cado do que antes do começo da guerra na Ucrânia

Já olhando aos preços do cabaz da última semana e comparando-os com o mesmo conjunto de produtos adquiridos a 23 de fevereiro de 2022, antes do conflito na Ucrânia, verificam-se que os seguintes produtos registaram os maiores aumentos de preço: azeite virgem extra (88%), pescada fresca (88%), laranja (60%), arroz carolino (54%), dourada (49%), carapau (47%), cereais integrais (47%), polpa de tomate (46%), carne de novilho para cozer (46%), flocos de cereais (44%).

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