Burlas online disparam em Portugal. Já aumentaram 20% desde o início do ano

Entre os meses de janeiro e março de 2024, os consumidores portugueses registaram 1.313 reclamações sobre burlas online, um crescimento de cerca de 20%, em comparação com o período homólogo de 2023.

Os dados do Portal da Queixa ainda que, até ao dia 21 de abril, já se totalizaram 1.486 reclamações.

A maioria das denúncias reportadas está relacionada com casos de compras em lojas online, onde os consumidores se queixam de ter realizado a compra de um produto que não chegam a receber, ficando sem resposta (por parte da marca/vendedor) e sem o reembolso do dinheiro.

O principal motivo dos queixosos é o não reembolso de uma compra, mesmo após não terem recebido o produto, gerando 57,8% das reclamações inseridas em situações de burla.

Outro motivo apontado pelos consumidores está relacionado com os problemas no contacto/resposta da marca, como dificuldades no atendimento ao cliente e a falta de feedback do vendedor.

O maior volume de queixas de uma alegada situação de burla, que recolheu 42.5% das denúncias, foi registado na categoria Compras, Moda e Joalharia. Segue-se a área da Beleza, Estética e Bem-Estar, que somou 13.6% dos casos. 9.4% das queixas denunciam esquemas fraudulentos na categoria Hotéis, Viagens e Turismo e 9% dos casos apontam o dedo a lojas de Mobiliário, Decoração e Eletrodomésticos. Na origem de 7.4% das reclamações encontram-se lojas sobre Internet, Sites e Negócios.

Recorde-se que, em 2023, o Portal da Queixa recebeu perto de 25 mil reclamações relacionadas com burlas online, um crescimento de 37%, em relação ao período homólogo de 2022.

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