Ativistas climáticos bloqueiam entrada do Banco de Portugal e colam-se à porta. PSP no local

Na manhã desta segunda-feira, ativistas estudantis pertencentes ao movimento “Estudantes pelo Fim ao Fóssil” realizaram uma ação de protesto, em que bloquearam o acesso ao edifício do Banco de Portugal, em Lisboa.

Colando-se às portas do banco, os manifestantes impediram a entrada, segundo comunicado oficial, “para denunciar o investimento do Governo Português na indústria fóssil, e a falta de investimento na transição energética justa”.

“O dinheiro que devia estar a ser investido nas transição energética justa é, em vez disso, investido no negócio que nos está a condenar. Tenho 21 anos. O meu futuro não está à venda”, lamenta Catarina Bio, porta-voz da ação do grupo.

Pouco depois a PSP foi chamada ao local para retirar os manifestantes. Na chegada ao local os agentes identificaram os envolvidos.

Uma das ativistas participantes na ação, Fernanda, de 15 anos, deixou um apelo a todos para se juntarem à marcha de dia 8 de junho que está a ser organizada pelo grupo.

“Quando nos dizem que em Portugal não existe dinheiro para o investimento necessário para a transição energética, ​​​​​​​relembramos que Portugal é o país da União Europeia que tem a maior percentagem do seu PIB direcionada para subsídios a combustíveis fósseis”, reclama a porta-voz deste protesto.

Esta foi a primeira de uma série de ações que os elementos do grupo chamam ‘Primavera Estudantil pelo Fim ao Fóssil’​​​​​​​, onde continuarão a interromper o funcionamento de instituições de poder que dizem “estar a falhar”, até que estas se comprometam a garantir o fim ao Fóssil até 2030.

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