Bolsa de Lisboa em alta com Mota-Engil a subir mais de 4%

A bolsa de Lisboa estava hoje a negociar em alta, a manter a tendência da abertura, com as ações da Mota-Engil a subirem 4,08% para 1,27 euros.

Cerca das 09:20 em Lisboa, o PSI subia 0,13% para 5.916,76 pontos, com oito ‘papéis’ a avançarem, seis a descerem e um a manter a cotação (REN em 2,54 euros).

Às ações da Mota-Engil seguiam-se as da Semapa e Corticeira Amorim, que se valorizavam ambas 0,80% para 12,64 euros e para 8,85 euros.

As ações da EDP Renováveis, BCP e CTT eram outras que mais subiam de cotação, já que se estavam a valorizar 0,54% para 20,37 euros, 0,52% para 0,17 euros e 0,46% para 3,27 euros.

As outras duas ações que subiam eram as da Greenvolt e da Sonae.

Em sentido contrário, as ações da Altri, EDP e Galp eram as que mais recuavam, designadamente 0,60% para 5,01 euros, 0,20% para 12,60 euros e 0,19% para 21,14 euros.

As outras três ações que desciam de cotação registavam decréscimos entre 0,10% e 0,17%.

As principais bolsas europeias estavam hoje de manhã em alta, pendentes da situação política no Brasil, onde estão presentes muitas empresas cotadas.

As bolsas europeias estavam hoje animadas, a seguir a tendência de Wall Street na sexta-feira, com os investidores a apostarem claramente numa rápida desaceleração da inflação, que abriria a porta para os bancos centrais travarem antes do previsto até agora as subidas das taxas de juro, permitindo desta forma uma “aterragem suave” das principais economias desenvolvidas, afirmam operadores da Link Securities citados pela Efe.

Contudo, analistas da Renta4, também citados pela Efe, indicam que, no contexto atual, a sua visão do mercado continua a ser prudente.

“Apesar de os últimos dados mostrarem uma certa moderação da inflação, esta continua em níveis muito elevados e ainda está por confirmar o pico da mesma, sobretudo o da inflação subjacente na Europa.

Neste sentido, os analistas consideram que uma inflação tão alta fará com que as taxas de juro continuem a subir e não preveem descidas ao longo de 2023, ao que se junta a concretização da esperada deterioração do ciclo económico e o impacto desta nos resultados empresariais.

Hoje, os investidores vão estar pendentes de vários resultados macroeconómicos como a produção industrial na Alemanha, ou o índice de Confiança do Investidor (Sentix) na zona euro.

Os mercados também estão preocupados com a situação política no Brasil, depois das sedes do Congresso, da Presidência e do Supremo Tribunal do país terem sido invadidos em Brasília por seguidores do ex-Presidente brasileiro Jair Bolsonaro.

Na sexta-feira, a Bolsa de Wall Street terminou em alta, com o Dow Jones a avançar 2,13% para 33.630,61 pontos, contra o máximo desde que foi criado em 1896, de 36.799,65 pontos, registado em 04 de janeiro deste ano.

O Nasdaq fechou a valorizar-se 2,56% para 10.569,29 pontos, contra o atual máximo, de 16.057,44 pontos, verificado em 16 de novembro do ano passado.

A nível cambial, o euro abriu em alta no mercado de câmbios de Frankfurt, a cotar-se a 1,0695 dólares, contra 1,0644 dólares na sexta-feira, e contra 0,9585 dólares em 27 de setembro, um mínimo desde junho de 2002.

O euro está a cotar-se acima da paridade face ao dólar desde 07 de novembro, depois de ter estado abaixo da paridade desde 20 de setembro, com exceção para o dia 26 de outubro (1,0076 dólares).

O barril de petróleo Brent para entrega em março de 2023 abriu em alta no Intercontinental Exchange Futures (ICE) de Londres, a cotar-se a 80,18 dólares, contra 78,57 dólares na sexta-feira.

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