Boeing diz que escassez de peças está a afetar a produção do avião 737 MAX

A empresa aeronáutica alertou que as disrupções nas cadeias de abastecimento têm resultado em atrasos nas últimas semanas na produção e nas entregas dos aviões 737 MAX. Contudo, está confiante de que atingirá os objetivos para 2022.

De acordo com a ‘Reuters’, o diretor financeiro da Boeing, Brian West, avança que a fabricante norte-americana tem observado a escassez de oferta de vários fornecedores, mas garante que o plano de produzir 31 aviões 737 MAX por mês se mantém inalterado.

Reconhecendo que os mercados mundiais estão hoje sob grande pressão e sujeitas a disrupções, West aponta que essas perturbações são localizadas e que a empresas tem alternativas.

Em abril, a Boeing entregou 35 aviões, face aos 41 de março, pelo que a empresa está a contar com o aumento do número de entregas de aviões, principalmente 737 MAX e 787 Dreamliners para recuperar dos impactos da pandemia e das duras quebras sofridas devido aos acidentes de 2018 e 2019, que obrigaram à suspensão da operação dos modelos 737.

A Boeing espera que as autoridades chinesas autorizem o regresso desses aviões da Boeing aos céus da China, um dos maiores mercados aeronáuticos, mas essa luz verde ainda não surgiu.






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