Birkin Mania: Estas bolsas da Hermès valorizaram mais do que o ouro ao longo dos anos

Desde o momento em que uma bolsa Birkin da Hermès sai das prateleiras da loja, o seu valor dispara, tornando-se um objeto de desejo e investimento para entusiastas de moda e colecionadores. A exclusividade intrínseca à marca Hermès, combinada com um processo de aquisição altamente restritivo, alimenta a procura.

Apenas clientes com um histórico de compras considerável na marca têm a hipótese de adquirir uma bolsa como as Birkin ou Kelly. No entanto, mesmo entre os compradores mais fiéis, a escolha do modelo desejado é limitada. As boutiques Hermès adquirem um número limitado de Birkins por temporada, com estilos raramente conhecidos com antecedência, criando o que foi apelidado de “Jogo Hermès”.

Contornando essas restrições, entusiastas de bolsas recorrem ao mercado de revenda, desembolsando somas consideráveis para garantir o modelo desejado. O valor de uma Birkin no mercado secundário supera frequentemente o seu preço de retalho, estimado em cerca de 11 mil euros.

Algumas bolsas Birkin têm visto os seus valores aumentarem mais do que o ouro ao longo dos anos.

Para muitos compradores, uma bolsa Birkin não é apenas um acessório de moda, mas um investimento valioso. Segundo James Firestein, fundador da plataforma de revenda e autenticação de luxo OpenLuxury, cerca de 25% dos proprietários de Birkins mantêm as bolsas armazenadas como investimento. Firestein compara essa prática a adquirir uma obra de arte, desfrutá-la por um tempo e depois trocá-la por outra coisa, revela a ‘Fortune’.

O advento do comércio eletrónico e fóruns online democratizou o acesso a essas bolsas, antes reservadas apenas para uma elite. Como resultado, a procura por esses itens de luxo tem permanecido alta, alimentando ainda mais o mercado de revenda.

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