“Baronesa” do jogo em Macau fecha segundo trimestre com resultado positivo de 12,6 milhões de euros
A MGM China, operadora de jogo com dois casinos em Macau, anunciou hoje um EBITDA positivo (lucros antes de impostos, juros, amortizações e depreciações) no segundo trimestre do ano.
O grupo de maioria de capital norte-americano cresceu de um EBITDA positivo de 84 milhões de dólares de Hong Kong (8,9 milhões de euros) registado nos primeiros três meses para 116 milhões de patacas (12,6 milhões de euros).
Para este resultado contaram sobretudo as operações do MGM de Macau, em contraste com o MGM Cotai, que apresentou um EBITDA negativo.
Já o resultado semestral evidenciou um EBITDA positivo de 200,3 milhões de dólares de Hong Kong (21,7 milhões de euros), quando no mesmo período do ano passado tinha registado mais de mil milhões de EBITDA negativo (109 milhões de euros).
As receitas também cresceram. Se nos primeiros seis meses de 2020 apenas tinham arrecadado 257 milhões de dólares de Hong Kong (28 milhões de euros), agora a operadora apresentou receitas de 2,4 mil milhões de dólares de Hong Kong (262 milhões de euros).
As receitas do jogo em Macau têm evidenciado alguma recuperação em 2021, após perdas sem precedentes registadas em 2020, devido à pandemia. O ano passado, os casinos em Macau terminaram o ano com uma quebra de 79,3% nas receitas em relação a 2019.
Macau, capital mundial do jogo, é o único local em toda a China onde o jogo em casino é legal.
Três concessionárias, Sociedade de Jogos de Macau, Galaxy e Wynn, e três subconcessionárias, Venetian (Sands China), MGM e Melco, exploram casinos naquela que é apelidada de Las Vegas da Ásia, mas que há muito ultrapassou as receitas dos casinos registadas naquela cidade norte-americana.