Bandeira da Finlândia vai ser hasteada na Nato nos próximos dias, garante Stoltenberg. Suécia junta-se “em breve”

O secretário-geral da Nato, Jens Stoltenberg felicitou a ratificação turca da candidatura da Finlândia à Nato e assegurou que a bandeira do país será hasteada nas instalações da Aliança Atlântica já “nos próximos dias”.
Ainda, Stoltenberg manifestou-se esperançoso de que a Suécia se junte à Nato a curto prazo, mal se resolvam as questões da ratificação, que teimam em chegar por parte da Turquia e Hungria.

“Dei os parabéns ao Presidente Niinistö pela conclusão da histórica ratificação do acesso da Finlândia à Nato. Aguardo com ansiedade pelo momento de levantar a banderia da Finlândia na sede da Nato nos próximos dias. Junto somos mais fortes e mais seguros”, escreveu nas redes sociais o líder da Aliança.

Sobre a ratificação da adesão da Suécia, Stoltenberg já adiantou que espera que ocorra “em breve” e “o mais rapidamente possível”.

A Suécia e a Finlândia apresentaram, a 18 de maio de 2022, uma candidatura conjunta, motivadas pela invasão da Rússia à Ucrânia, e terminando a posição de neutralidade que mantinham.

Recorde-se que, ainda antes da guerra na Ucrânia, a Rússia exigiu que a Nato assegura-se que a Ucrânia e a Geórgia não se tornariam membros da Aliança, algo que foi recusado. Assim, uma das justificações dadas por Putin para justificar a invasão doi precisamente a de impedir que a Ucrânia se juntasse à Nato.

Do total de 30 países-membros da Nato, só a Turquia e Hungria mostraram resistência na conclusão do processo de ratificação da candidatura conjunta dos dois países, sendo que acabaram por dar a ‘luz verde’ à Finlândia.

Já quanto à Suécia, Ancara exige que a Suécia deixe de apoiar grupos curdos e extradite os elementos que tem em território nacional, já que são considerados terroristas pelo Governo turco. A Turquia exige que sejam aplicadas as novas medidas antiterrorismo naquele país, o que deverá acontecer no verão.

A Hungria justifica o atraso na ratificação da candidatura sueca com o facto de anteriores governos terem manifestado posições a favor da suspensão de fundos europeus pagos ao país.

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