Avó de 95 anos trava guerra de milhões contra os próprios netos e um dos maiores bancos do mundo

Uma mulher da Flórida, de 95 anos está a travar uma batalha contra os próprios netos, ex-corretores do JP Morgan, para obter o retorno de um investimento e a possibilidade de falar livremente sobre o caso que a consumiu.

No início deste ano Beverley Schottenstein ganhou um processo de arbitragem, depois de  acusar o JPMorgan  e dois dos seus netos que trataram da sua conta, de negociação indevida da sua carteira de investimento de 80 milhões de dólares.

O painel de árbitros culpou a unidade de títulos do JPMorgan e os dois corretores de abusar do seu dever fiduciário e de proferir falsas declarações. Também considerou o banco e um dos netos, Evan Schottenstein, responsáveis por defraudar idosos, ordenando ao pagamento de uma indemnização de cerca de 19 milhões de dólares.

No dia em que a decisão se tornou pública, Beverley Schottenstein entrou com um processo num tribunal federal em Miami.

O JPMorgan pagou a sua parte de 9 milhões de dólares. Os netos, Evan e Avi Schottenstein, tentaram recorrer. Em poucas semanas, Beverley e os netos começaram a procurar uma resolução, e em meados de março, as partes notificaram o tribunal de que tinham chegado a um acordo oral sobre um montante, e que apresentariam um acordo escrito dentro de uma semana.

No entanto as partes não conseguiram assinar um único documento, já que o acordo continha uma clausula de confidencialidade que obrigava Beverley a comentar o caso.

“Eu disse para esquecer. Nunca assinaria nada assim”, disse Beverley numa entrevista. “Eles que vão para o inferno. Que vão para a cadeia ou trabalhar, não quero saber, mas isto não pode acabar assim”, rematou a idosa em entrevista à Bloomberg.

 

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