Atividade turística recupera ligeiramente em dezembro, mas há 27 anos que os números de dormidas não eram tão baixos

A atividade turística em Portugal registou uma «ligeira recuperação» em dezembro de 2020, com 62,5 mil hóspedes e 972,7 mil dormidas. Ainda assim, há 27 anos que o número de dormidas não era tão baixo, de acordo com uma estimativa rápida divulgada esta segunda-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).

Segundo o organismo, estes registos correspondem a «variações de -70,7% e -72,3%, respetivamente, sendo que no mês anterior tinham sido de -76,8% e -76,9%, pela mesma ordem. No que diz respeito às dormidas de residentes, estas reduziram 53,9%, (no mês anterior a redução foi de 58,8%) e as de não residentes recuaram 82,9% (-85,5% em novembro).

A análise do INE mostra ainda que no último mês do ano passado, cerca de 50,0% dos estabelecimentos de alojamento turístico acabaram por fechar portas «ou não registaram movimento de hóspedes», um número que compara com 46,9% em novembro.

Durante todo o ano de 2020, foi ainda possível observar que os estabelecimentos de alojamento turístico registaram «10,5 milhões de hóspedes e 26,0 milhões de dormidas, a que corresponderam diminuições anuais de 61,2% e 63,0%, respetivamente (+7,9% e +4,6% em 2019).

«O mercado interno contribuiu com 13,6 milhões de dormidas (-35,3%; +6,5% em 2019) e os mercados externos com 12,3 milhões de dormidas (-74,9%; +3,8% em 2019)», revela o INE, adiantando que «é preciso recuar até 1993, ano em que se registaram 23,6 milhões de dormidas, para se encontrar um número menor».






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