Ataque à NATO “é uma guerra que Putin realmente não quer”, avisa chefe do Pentágono

O secretário de Defesa dos Estados Unidos, Lloyd Austin, avisou esta quarta-feira Vladimir Putin contra o ataque a qualquer nação da NATO, garantindo que tal movimento seria uma “mudança de jogo”. “Essa é uma luta que ele realmente não quer ter”, frisou, durante uma audiência com o principal general americano, Mark Milley.

A Rússia não gostaria de correr esse risco. “Ao olhar para os cálculos de Putin, a minha opinião é que a Rússia não quer avançar para a aliança da NATO”, acrescentando que “se a Rússia decidir atacar qualquer nação membro da NATO, isso é divisor de águas.”

O artigo 5º do tratado da NATO afirma que se um aliado da NATO for atacado, “todo e qualquer outro membro da Aliança considerará este ato de violência como um ataque armado contra todos os membros e tomará as medidas que julgar necessárias para ajudar”.

O secretário de Defesa dos EUA apontou ainda para os quase 2 milhões de homens de forças da NATO ou as “capacidades mais avançadas de qualquer aliança no mundo”. Questionado se os EUA estariam preparados para responder a tal ataque, o general Milley disse: “A resposta curta é sim.” “Militarmente, somos muito capazes de responder a qualquer forma ou moda de escalada”, disse.