Analistas fiéis à Amazon esperam regresso da gigante norte-americana ao topo com ‘Black Friday’

A Amazon conseguiu manter-se, nos últimos meses, entre as empresas de maior capitalização do mundo, segundo o ‘elEconomista’. Contudo, a empresa presidida por Jeff Bezos abandonou o pódio do ranking, passando para a retaguarda da Apple, Microsoft, Alphabet ou Aramco.

Ainda assim, os analistas permanecem fiéis ao potencial da gigante norte-americana, sendo esperado o regresso da empresa da Bezos ao topo do ranking.

O consenso de mercado obtido pela Bloomberg ainda coloca o grupo 15% acima dos preços a que está atualmente a negociar, o que subiria a sua capitalização para mais de 1,76 biliões de euros (dois triliões de dólares, acima da companhia petrolífera saudita e do proprietário do motor de busca na Internet mais famoso do mundo).

As avaliações divulgadas no último mês (cerca de 15) colocam o preço alvo das suas ações, em média, acima do fixado nos últimos meses, em 3.600 euros.

“A Amazon é uma empresa vencedora a longo prazo”, diz Joan Cabrero, analista técnico e assessor da Ecotrader.

 

Black Friday

Um dos principais impulsionadores da empresa para alcançar essas projeções é o volume de vendas que atinge na Black Friday.

A menos de uma semana para a primeira sexta-feira após o Dia de Ação de Graças, a Amazon já tem todo o seu arsenal pronto para conquistar o mercado, sendo que o impacto desse número pode ser ainda mais decisivo do que a apresentação de seus resultados trimestrais.

“Problemas com a cadeia de abastecimento, escassez de mão de obra e o alto custo das matérias-primas” são vários dos fatores em que os analistas do JP Morgan se concentram antes da campanha de vendas pré-natal.

“Continuamos a achar que a Amazon está muito bem posicionada como líder de mercado no comércio eletrónico e no negócio de nuvem”, defendem ainda os especialistas.

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