Agência Europeia do Medicamento está a “seguir de muito perto” possível escassez de medicamentos
O regulador europeu assegura que, para já, não se verifica falta de medicamentos, mas está atenta a possíveis cortes nos stocks de fármacos produzidos na Ucrânia e na Rússia e ao aumento da procura nos países vizinhos que estão a acolher refugiados.
A Agência Europeia do Medicamento (EMA) contou ao ‘Euractiv’ que “a EMA e as autoridades nacionais estão a seguir de muito perto o impacto da guerra na Ucrânia no abastecimento de medicamentos na UE”.
De acordo com a mesma fonte, o regulador europeu garante que, até ao momento, “não foram reportadas faltas críticas devido à guerra na Ucrânia”. A EMA recebeu recentemente poderes para gerir situações de escassez de medicamentos que derivem de situações de crise, como é o caso do conflito no Leste europeu.
A agência europeia aponta que a guerra tem tido um impacto expressivo ao nível de ensaios clínicos na Ucrânia, onde, antes de 24 de fevereiro, estavam ativos cerca de 250 ensaios, sendo que 117 se dedicavam a investigação na área do cancro.