Acionistas da Sonae votam hoje alterações à política de remunerações dos administradores executivos

A Sonae vai propor na assembleia geral anual de hoje alterações à política de remunerações dos administradores executivos que elevam para 76% o peso máximo da remuneração variável, segundo comunicado ao mercado.

Na nota, divulgada na Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), o grupo da Maia refere que o objetivo é “fortalecer a competitividade” e reforçar o “alinhamento e compromisso” dos administradores executivos com “os interesses de médio e longo prazo da sociedade e com a sua estratégia empresarial, reforçando e premiando a sua contribuição, individual e coletiva, para o sucesso da sociedade”.

Assim, na reunião magna de hoje, a Comissão de Vencimentos irá propor aos acionistas a introdução na política de remunerações da administração de um novo ‘Key Performance Indicator’ (KPI) coletivo – o KPI de Transformação – “com um peso relativo de 20% no conjunto dos KPI coletivos, e consequente revisão do peso relativo dos KPI Económicos, que passará de 80% para 60%”.

As alterações a introduzir preveem ainda um aumento do objetivo pré-definido aplicável à remuneração variável, que passará a oscilar entre 35% e 65% da remuneração total, e a consequente alteração do montante máximo de remuneração variável que poderá ser auferida por cada administrador executivo, “dependendo do atingimento dos objetivos pré-definidos”, de forma que passe a poder atingir um máximo de 76% da remuneração total.

Outra das propostas em cima da mesa da assembleia geral anual da Sonae será a aprovação dos resultados individuais e consolidados do exercício de 2023, em que o grupo registou um lucro de 357 milhões de euros, mais 6,4% face a 2022, e a distribuição de um dividendo ilíquido de 0,05639 euros por ação.

Os acionistas serão ainda chamados a deliberar sobre a ratificação da cooptação de Maria Teresa Ballester Fornes para assumir as funções de administradora não executiva independente até ao termo do quadriénio 2023/2026, a apreciação geral da administração e fiscalização da sociedade, a aquisição e alienação de ações e obrigações próprias até ao limite legal de 10% e a aquisição e/ou detenção de ações representativas do capital social da sociedade por sociedades dela dependentes.

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