“A chave do sucesso é ter organizações efetivamente ágeis”, diz o Presidente da Accenture

Na XXIII conferência Executive Digest, o presidente da Accenture, José F. Gonçalves, concentrou-se sobretudo em dois temas: a importância de ter organizações ágeis e a importância de viverem com o objetivo de criar valor.

Assim sublinhou que “quando se junta a necessidade de fazer bem com a vontade de querer bem as empresas atingem o sucesso” e por esse motivo “a chave do sucesso é ter organizações efetivamente ágeis”.

Salienta que atualmente vivemos num mundo marcado por uma grande incerteza, em especial nestes tempos, nomeadamente em tudo o que diz respeito à pandemia, a guerra que afetou a inflação e a capacidade das pessoas de conseguirem dar conta do cabaz de compras, etc, antecipando-se inclusivamente uma estagflação. Logo para José F. Gonçalves “já não é possível trabalhar neste mundo num com grandes planos”.

“Uma organização ágil é uma organização coma capacidade de sentir a criação de valor e saber identificar equipas capazes de criar esse valor”, apontou, mostrando o estudo “Chaotic and Incosistent” da Accenture que realça que sem estes fatores não é possível a empresa atingir sucesso e  demonstra que é essencial encontrar as equipas certas para procurar o valor. Mas sublinhou “este equilíbrio não é fácil” apesar de ser a única forma de atingir o sucesso.

De seguida concentrou-se na necessidade das empresas serem organizações com o objetivo de criar valor ou seja “uma uma organização 360º”, que abarque um vasto conjunto de dimensões.

Entre as várias dimensões necessárias apontou a de valorizar as pessoas que “são um ativo escasso e se nós não conseguirmos proporcionar boas perspetivas de trabalho não vamos ter sucesso” e de trabalhar num ecossistema em que que os colaboradores tenham vontade de vir trabalhar.

Referiu ainda que “as empresas devem ter sustentabilidade em conjunto com o planeta e serem cidadãos corporativos e contribuir para a sociedade” ou seja, viver uma filosofia de “give back”.

Devem também ser empresas responsáveis onde não existem dúvidas na sua gestão, além de que na sua ótica “não podemos ficar à espera que o governo venha resolver os problemas das empresas”.

A concluir esta parte realçou a necessidade de olhar para a diversidade: “Sem diversidade não há inovação”, referiu. Acrescentou ainda que precisamos de “diversificar a work force” em todos os sentidos com todos os tipos de pessoas. sexualidades, religiões e nacionalidades. “Cada um é como é isso é bom para as empresas”, disse.

Por fim, falou sobre como no caso da Accenture o relatório e contas da empresa reporta todos estes fatores e é assim que as empresas o devem fazer. Terminou sublinhando aqueles que são os 3 fatores do sucesso: Capital “é essencial ter capital para crescer”, talento “se as empresas não demonstrarem o valor vão perder talento” e os clientes “uma empresa que quer criar valor, quer trabalhar com os melhores e tem de escolher os clientes”.

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