10 regras de ouro para “entrar” na China
Peter williamson, professor de gestão internacional em cambridge e especialista no mercado chinês, elencou as 10 principais regras para entrar no mercado chinês.
1 É um processo que leva tempo, exige persistência, é um jogo de longo prazo;
2 Não olhe para a China globalmente (que tem uma dimensão gigantesca), olhe para os mercados locais;
3 Proteja a sua propriedade intelectual e um dos passos é criar uma equipa chinesa que seja leal;
4 Siga a máxima chinesa de avançar pedra a pedra. Avance optando, sempre, por uma série de pequenos riscos;
5 Complemente os pontos fracos chineses. Eles não têm know-how em muitas áreas soft;
6 Recorde-se que tem uma vantagem especial, simbólica, em relação a muitos outros estrangeiros. Os chineses têm uma memória histórica muito longa. Portugal tem um relacionamento desde 1513 com a China;
7 Tenha em conta que há um ponto comum. Apesar das diferenças culturais, nomeadamente, de atitudes muito diferentes face à incerteza (de que os portugueses não gostam) e à orientação para o longo prazo (que os portugueses tendem a colocar em segundo plano), os dois povos partilham o pragmatismo e a flexibilidade;
8 Olhe sempre globalmente. Numa aliança com uma empresa chinesa, ou mesmo se optar por uma aquisição, não olhe só para o mercado interno chinês, avalie a possibilidade de alavancar as capacidades e pontos fortes das empresas chinesas com o olho no mercado global;
9 A criação de um mercado dominado por uma classe média de muitas centenas de milhões de chineses (que poderá chegar em 2025 a 900 milhões, mais de duas vezes e meia toda a população norte-americana naquela data) abre grandes oportunidades para massificar produtos de nicho ou típicos;
10 A China já tem a maior percentagem de startups à escala mundial com uma valorização acima de mil milhões de euros, um exército virado para a inovação e ávido de parcerias estratégicas.