Renault-Cacia omnipresente na gama Renault

A fábrica Renault-Cacia opera desde 1981 em Aveiro e é um marco importante no sector automóvel mundial e no próprio mercado português.

Quem o garante é Juan Pablo Mendonça, director da unidade fabril da marca francesa, que frisa a exportação de 100% da produção e a presença em todos os automóveis da Renault de pelo menos uma peça originária de Cacia.

Criadora de caixas de velocidades e componentes mecânicos, a Renault Cacia é a segunda maior fábrica da indústria no país em número de colaboradores, 12ª maior exportadora do grupo – exportando para 14 países em quatro continentes – e possui um volume de negócios na ordem dos 260 milhões de euros.

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Em 2014, foram fabricadas 550.450 caixas de velocidades, mais de 1 milhão de bombas de óleo e 2.306.128 componentes mecânicos. As caixas de velocidades, segundo Juan Pablo, são o “produto estrela” da fábrica, estando presentes em pelo menos 1/5 do total de automóveis produzidos em todo o mundo pela Renault. A versão JR de 5 velocidades está inserida nos modelos Clio, Captur, Mégane, entre outros, enquanto a versão ND de 6 velocidades está associada ao motor 2.0 a gasolina do Renault Mégane RS.

Com a ajuda da fábrica, 2014 foi ainda o 17ºano consecutivo de liderança da marca Renault em Portugal, cujas quotas de mercado têm-se mantido semelhantes nestes últimos anos. 21.670 veículos de passageiros e comerciais ligeiros foram vendidos no ano transacto, o que corresponde a uma quota de mercado de 12,8%, a mais alta no país lusitano. Ao nível de vendas, a marca cresceu 25% face a 2012 e 2013 com um total de 169.000 veículos. O modelo Clio foi inclusive o mais vendido da marca em Portugal com um total de 7.702 unidades e o Renault Mégane entrou no Top 5 de vendas com um total de 4.400 unidades.

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Em termos de objectivos para 2015, a marca francesa quer manter a liderança no mercado português e tentar um crescimento nas vendas na ordem dos 10%. A aposta nos veículos eléctricos será uma certeza embora em número residual mas já estão prometidos alguns modelos que irão rejuvenescer a marca como o caso do novo crossover Renault Espace, antigo monovolume da marca.

Foi ainda adiantado pelo responsável da construtora que haverá um investimento de 10 milhões de euros para peças da nova geração de motores a alumínio mas que não está prevista nenhuma actividade para a fábrica de baterias ali localizada como tinha sido prometido em 2011 pelo primeiro-ministro José Sócrates.

 

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