Boris Johnson: «A vacina pode demorar mais de um ano, ou nunca vir a ser encontrada»

A vida das pessoas será afectada num «futuro próximo» pelo novo coronavírus , segundo o primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, que admitiu que a vacina contra o patógeno pode demorar mais de um ano até ser desenvolvida, ou pode até nunca ser encontrada, de acordo com o ‘Daily Mail’.

No seu plano de desconfinamento com 50 páginas, o responsável refere que um avanço médico contra o vírus, como por exemplo uma vacina, é a única esperança para que o país possa regressar ao mais próximo de uma normalidade.

«É claro que a única solução viável a longo prazo passa por uma vacina ou por um tratamento baseado em fármacos específicos. Mas enquanto estamos à espera de um avanço, a esperança não é um plano», afirmou Boris.

O responsável vai ainda mais longe ao referir que «uma vacina ou um tratamento em massa pode demorar mais de um ano. No pior cenário, podemos até nunca encontrar uma vacina».

Um pouco por todo o mundo estão a ser desenvolvidos ensaios clínicos para uma potencial vacina, bem como outros tratamentos que pretendem reduzir a taxa de mortalidade da doença, que já matou mais de 30 mil pessoas no Reino Unido e mais de quatro milhões a nível mundial.

Até ao momento ainda não existem novidades nessa matéria, ainda que alguns organismos tenham obtido resultados promissores contra o novo coronavírus, nos ensaios clínicos já realizados, como é o caso da Universidade de Oxford, nos Estados Unidos, entre outras.

O primeiro-ministro britânico anunciou no domingo algumas medidas que fazem parte do plano de desconfinamento gradual do país, para regressar à normalidade possível depois da pandemia do novo coronavírus, que ainda afecta o Reino Unido.

Segundo o responsável, o regresso vai ser «lento e gradual» e o desconfinamento será apenas em Junho, altura em que vão reabrir escolas, infantários e lojas. Em Julho será a vez da reabertura da hotelaria e restauração, sempre tendo em consideração a evolução do surto da Covid-19, que será devidamente monitorizado através de um sistema de alerta com cinco níveis, semelhante ao utilizado nas ameaças terroristas.

 

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