China espera que EUA e Rússia dialoguem após troca de prisioneiros

Lin afirmou que a China espera que os Estados Unidos e a Rússia, enquanto “membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU e potências influentes”, resolvam os seus problemas “através da comunicação e do diálogo”

Executive Digest com Lusa
Agosto 2, 2024
10:17

A China disse hoje esperar que Estados Unidos e Rússia “resolvam os problemas das suas relações bilaterais através da comunicação e do diálogo”, após a maior troca de prisioneiros entre Moscovo e os aliados ocidentais desde a Guerra Fria.

O porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros chinês, Lin Jian, disse em conferência de imprensa que a China “tomou nota” da troca de prisioneiros.

Lin afirmou que a China espera que os Estados Unidos e a Rússia, enquanto “membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU e potências influentes”, resolvam os seus problemas “através da comunicação e do diálogo”.

“Isto favorece a paz e a estabilidade regional e internacional”, acrescentou o porta-voz.

Os Estados Unidos e vários aliados europeus efetuaram na quinta-feira uma troca de prisioneiros com a Rússia, a maior desde a Guerra Fria: 16 foram libertados da Rússia para regressarem a casa e oito foram libertados de prisões norte-americanas e europeias para a Rússia.

Entre os que foram recebidos por Washington estavam os jornalistas Evan Gershkovich e Alsu Kurmasheva.

Whelan, detido desde 2018, foi condenado a 16 anos de prisão por espionagem, enquanto Gershkovich, jornalista do The Wall Street Journal, foi detido em março de 2023 na Rússia e tinha sido condenado no mês passado também a 16 anos de prisão.

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