Voltalia: Voltalia contribui para o crescimento da energia verde em Portugal
A Voltalia é uma multinacional francesa fundada em 2005 que está cotada no mercado regulamentado da Euronext Paris. É um player internacional no sector das energias renováveis e tem como principal acionista a família Mulliez, que opera em diversas áreas de negócio e com algumas marcas bem conhecidas no mercado português, como a Auchan, a Decathlon, a Norauto, o Leroy Merlin, a Kiabi, a Sitel, entre outras, num universo de 800.000 colaboradores.
Com uma capacidade de produção em funcionamento e em construção de 2,6 GW e uma carteira de projectos em desenvolvimento que representa uma capacidade total de 14,2 GW, o Grupo tem mais de 1.550 funcionários e está presente num total de 20 países, em três continentes.
Em Portugal desde 2015, a Voltalia conta com mais de 250 colaboradores a trabalhar para o país e para outras geografias onde o Grupo também opera. A actuar no sector das energias renováveis como produtora de energia e prestadora de serviços, apresentando soluções de energia solar, eólica, biomassa e hídrica produzidas nas centrais que detém, a Voltalia apoia os seus clientes investidores em projectos de energias renováveis durante todas as fases, desde a concepção à operação e, também, manutenção.
Enquanto empresa de energias renováveis, a Voltalia trabalha diariamente na transição energética e ecológica, rumando à economia verde e neutra em emissões de CO2. Com múltiplas tecnologias renováveis, trabalha activamente e assume o compromisso de melhorar o meio ambiente global, ao mesmo tempo que promove o desenvolvimento local.
Portugal é uma geografia atractiva para as energias renováveis pelas suas condições climáticas, mas também por contar com stakeholders empenhados na sustentabilidade. Conhecendo o vasto leque de competências técnicas existentes em Portugal e a contribuição das distintas tecnologias no país, a Voltalia acredita no potencial energético endógeno português.
A Voltalia tem vindo a contribuir para o crescimento da energia verde no país em todos os projectos para terceiros, como é o caso da construção da Central Solar Morgado de Arge com 48,9 megawatt e 104 mil painéis solares instalados. Tem, também, o primeiro projecto de energia solar flutuante em Portugal a seu cargo, que será bastante inovador e mais um importante passo no caminho da sustentabilidade, a par disso, está a construir centrais próprias com capacidade de várias dezenas de megawatt.
Um dos grandes desafios capaz de transformar o país é a aposta nas energias limpas. Além de mais baratas, são o caminho para que Portugal deixe de estar refém da volatilidade de preços que se sente no mercado energético europeu e evite a dependência externa.
Não há dúvidas que as energias renováveis são o futuro e a Voltalia faz desse futuro o presente rumando à descarbonização, trabalhando diariamente para a transição energética e ecológica, de forma integrada, actuando em toda a sua cadeia de valor. Nos projetos agrisolares tem inovado ao combinar produção agrícola e/ou pecuária com a produção de eletricidade, disponibilizando campos onde os parques são instalados para que, em simbiose, animais de pasto se alimentem, sustentando a cadeia de valor local dessa comunidade. Existem inclusive projectos nos quais é possível unir a tecnologia e a natureza de forma harmoniosa, uma vez que os animais acabam por ajudar os técnicos desses parques a manter o controlo da vegetação e a reduzir as emissões de CO2 provenientes da maquinaria. A integração de parques solares nas economias locais é um objetivo comum a todos os projetos da Voltalia.
Em 2021, a Voltalia definiu o seu Propósito: Melhorar o meio ambiente global, promovendo o desenvolvimento local. Desde a sua criação, a empresa tem vindo a desenvolver, construir e operar centrais de energias renováveis, para si e para terceiros, tanto em países mais desenvolvidos como nos emergentes. Este Propósito está alicerçado em três objectivos que orientam as acções diárias de toda a empresa, nomeadamente: 1. Actuar para a produção de energia renovável acessível ao maior número de pessoas possível, por meio de electricidade verde de qualidade e acessível, contribuindo directamente para o combate às mudanças climáticas; 2. Contribuir com a população local para o desenvolvimento sustentável dos territórios, construindo relações de longo prazo com os habitantes e stakeholders locais; 3. Tirar o melhor partido dos recursos do planeta de uma forma sustentável.
COMPLEXO DO GARRIDO
A Voltalia participa também activamente na transição energética em Portugal com a construção de cinco projectos, inseridos no seu novo cluster português de pequenas centrais solares – Garrido.
O complexo do Garrido inclui os seguintes locais:
- Alcochete, com capacidade de 23,8 megawatt;
- Pinhal Novo, com capacidade de 11,8 megawatt;
- Antuzede, com capacidade de 11,4 megawatt;
- Vale Serrão, com capacidade de 2,4 megawatt;
- Oliveira de Frades, com capacidade de 1,2 megawatt.
A electricidade será vendida através de contratos de venda de longo prazo (PPA corporativos) com empresas que darão uso a esta energia. Desta forma, tornarão o seu consumo energético ainda mais verde, evitando a emissão de mais de 46.685 toneladas de CO2 a cada ano.
Os projectos deste complexo, que totalizam 50,6 megawatt de capacidade, também respondem às preocupações dos países europeus face à inflação dos preços da energia e ao seu possível racionamento para grandes consumidores industriais. Numa conjuntura europeia de múltiplas oscilações nos preços da energia, o lançamento de um novo projecto de construção em Portugal consolida a produção das energias renováveis e a respectiva competitividade. Portugal está constantemente a melhorar a quota de energia renovável no consumo, registando mais de 65% da electricidade consumida no país proveniente de energia renovável.
O primeiro contrato de venda de energia assinado foi com o Grupo do sector vidreiro BA Glass, líder europeu na produção de vidro para as indústrias alimentares e de bebidas. Com este contrato de venda, o Grupo BA Glass terá acesso a electricidade mais acessível e descarbonizada durante os próximos 15 anos. A energia fornecida ao Grupo BA Glass será de duas centrais solares e representa uma capacidade de 12,4 megawatt, do total dos 50,6 megawatt do complexo do Garrido. Com este contrato do Grupo BA Glass, a totalidade dos 50,6 megawatt do complexo fica assegurada por um Contrato de Aquisição de Energia (CAE) Corporativo de longo prazo. Após o início da construção do complexo em setembro de 2022, os primeiros quilowatt/hora de electricidade foram introduzidos no mês de março na rede.
A Voltalia tem agora 71 megawatt de capacidade em operação ou em construção em Portugal, incluindo a sua subsidiária Helexia, especializada em soluções locais personalizadas para produção e utilização de energia renovável. Também está a ser desenvolvido um projecto solar flutuante de 33 megawatt localizado perto da barragem do Cabril, na Sertã, que foi atribuído em abril de 2022.
A Voltalia que é também líder em Portugal em serviços de construção solar, fornecimento e manutenção de equipamentos para clientes, conta, por exemplo, com 147,3 megawatt recentemente concluídos ou em construção e, atualmente, com 129 megawatt em contratos de operação-manutenção. A equipa de especialistas fotovoltaicos da Voltalia em Portugal é, também, muito ativa internacionalmente, com projetos de construção recentemente concluídos ou, em curso, em países como a Irlanda, Países Baixos, Grécia, Albânia, Mauritânia, Quénia, Burundi e Zimbabué.
Este artigo faz parte do Caderno Especial “Ecologia, Eficiência Energética e Energias Renováveis”, publicado na edição de Abril (n.º 205) da Executive Digest.